Fernando Regateiro deverá ser o primeiro presidente do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), que resultará da fusão dos Hospitais da Universidade (HUC), Centro Hospitalar (CHC) e Centro Hospitalar Psiquiátrico (CHPC), apurou o “Campeão”.
Rosa Reis Marques, gestora de carreira, poderá transitar da liderança do CHC (que congrega o Hospital dos Covões, a Maternidade de Bissaya Barreto e o Hospital Pediátrico) para a presidência do Hospital de Aveiro.
O nosso Jornal desconhece o destino do médico Fernando Almeida, presidente do CHPC, entidade que englobou recentemente o Hospital de Sobral Cid e os congéneres de Arnes (Soure) e Lorvão (Penacova).
Pedro Roldão (HUC) e Manuela Mota Pinto (CHC), administradores hospitalares de carreira, deverão coadjuvar Fernando Regateiro, médico e professor universitário, na liderança do CHUC.
Desconhece-se, por outro lado, se o titular da Direcção clínica da futura instituição será o director clínico dos HUC, Francisco Parente, o seu homólogo do CHC, Carlos Mendonça, ou outro médico.
O director clínico e o enfermeiro-chefe têm assento na nova Administração.
O enfermeiro-chefe deverá ser escolhido entre os titulares cessantes desse cargo nos HUC, CHC e CHPC, Manuela Teixeira, António Sampaio e António Matos, respectivamente.
Fernando Almeida, que liderou o Hospital de Sobral Cid antes de exercer idêntica função no Centro Hospitalar Psiquiátrico, foi director do Instituto Nacional de Ricardo Jorge.
In: Campeão da Províncias – 31-01-2011
Lisboa – Segundo contas feitas pelo Correio da Manhã (CM), há cerca de 1,25 milhões de portugueses falecidos que ainda não foram eliminados nas listas das freguesias ou emigrantes que mantêm o local de voto em Portugal apesar de se encontrarem no estrangeiro, são eleitores-fantasmas.
Fazendo as contas, partindo de um número de 10,6 milhões de cidadãos residentes, retirando-lhes os menores de 18 anos e estrangeiros que não têm direito a voto, chega-se a um número de 8,37 milhões de eleitores. Uma vez que os cadernos eleitorais têm 9,6 milhões de eleitores, conclui-se que há 1,25 milhões de eleitores-fantasma no País.
Tendo em atenção apenas o universo real de eleitores, a taxa de abstenção das últimas presidenciais desce para 46,4%.
Segundo explicou ao «i». Rui Oliveira e Costa, da empresa Eurosondagem, são sobretudo os emigrantes que contribuem para as diferenças abissais entre os números, acrescentando que a grande disparidade é justificada por três factores: «Os eleitores que já morreram, os que emigraram e a duplicação de registos que às vezes acontece». Estes últimos, explicou «são uma percentagem residual».
Entretanto o ministro da Administração Interna, Rui Pereira pediu desculpas aos eleitores que não conseguiram votar no domingo, reconheceu como «graves» os problemas ocorridos e anunciou conclusões dentro de duas semanas de um inquérito que será realizado pela Universidade do Minho.
(c) PNN Portuguese News Network
In: Jornal Digital + CM – 26/01/2011
Em Coimbra, mais concretamente na zona do Planalto do Ingote, também houve um projecto deste género, mas que não teve qualquer efeito prático.
Durante muitos anos, mais de três décadas, trabalhei nos HUC. Nunca houve nenhuma norma que isentasse os seus funcionários do pagamento das taxas moderadoras. Ao contrário de outras instituições públicas, em que os seus trabalhadores (e até seus familiares) têm privilégios por aí estarem empregados, não há qualquer benefício para os trabalhadores dos HUC. Hoje já lá não trabalho e continuo a usufruir da mesma regalia de sempre: nenhuma!
O que acontece neste caso, é que os vários conselhos de administração que têm passado pelos HUC ao longo dos anos, nunca fizeram cumprir a lei, se calhar por a acharem injusta. Os serviços passavam uns créditos aos doentes, que deviam ser cobrados durante cerca de 10 dias, mas que os funcionários (muitos) entendiam como uma isenção. Agora, duma assentada, e numa altura em que tudo aumenta, a não ser os vencimentos que até descem, os funcionários dos HUC são obrigados ao cumprimento da lei, que é cega, e com efeitos retroactivos. Como curiosidade, posso ainda dizer: durante muito tempo, qualquer pessoa tinha (e tem) direito a esses créditos, menos os funcionários.
MARINHO E PINTO JOSÉ MANUEL SILVA
As ordens profissionais com mais importância, serão seguramente a dos advogados e a dos médicos. As duas estão a cargo de homens de Coimbra: Marinho e Pinto e José Manuel Silva.
Porque razão continuamos a dizer que Coimbra não tem voz?
Hoje estou em reflexão: acabei de almoçar em casa do meu amigo Lopes, que é um Nobre na arte de bem receber. Como Defensor da gastronomia portuguesa, preparou um Coelho assado por um Cavaco bem aceso. Nada como comida caseira, acompanhado por amigos.
Participei ontem no Café Trianon, na primeira tertúlia de homenagem a Fausto Correia. A convidada foi a deputada socialista Ana Paula Vitorino, que já exerceu as funções de Secretária de Estado dos Transportes, e o tema foi “Sistema de Mobilidade do Mondego”.
A sala foi pequena, mas o debate foi longo e interessante. Tal como em 2006, também agora Paula Vitorino continua a defender o projecto do Metro Mondego. Depois de fazer um historial de toda esta proposta de mobilidade para Coimbra, Lousã e Miranda do Corvo, afirmou que não estamos a falar duma “obra nova” e que a sua continuação “é uma questão de justiça”.
Já na parte final da tertúlia, Ana Paula Vitorino informou que, ela própria, Horácio Antunes e outros deputados eleitos por Coimbra, entregaram na Assembleia da República um projecto de resolução que visa assegurar “todas as empreitadas já adjudicadas, bem como as necessárias à introdução do serviço ferroviário da Lousã e, assim que estejam reunidas as condições económico financeiras necessárias que se continue o resto do projecto”. Informou ainda que os subscritores deste projecto recomendam que o Governo “reafirme a prioridade que atribui ao SMM, designadamente à instalação de um metro ferroviário ligeiro, no canal do antigo ramal da Lousã”.
Agora, resta-nos aguardar para ver como vão votar os deputados à Assembleia da República, em especial os eleitos pelo círculo de Coimbra, em relação a este e a todos os projectos de resolução que estão hoje em votação, em relação ao “Sistema de Mobilidade do Mondego”.
Uma última palavra vai para André Oliveira e Carlos Cidade, presidentes da JS e do PS de Coimbra, a quem felicito por esta iniciativa e pelo seu sucesso.
“O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem-caráter, nem dos sem-ética.
O que mais preocupa é o silêncio dos bons!"