O que veio a público pela voz do ministro da Defesa sobre as contas do seu ministério, são devera preocupantes. Em causa estará a gestão do Governo anterior.
Augusto Santos Silva, anterior ministro da Defesa, mostrou-se disponível para esclarecer todas as dúvidas relativas à sua gestão no ministério de 2009 a 2011.
Haja alguém. Era bom que outros ex-governantes mostrassem a mesma disponibilidade, em especial Teixeira dos Santos e José Sócrates, para esclarecerem tudo o que à sua responsabilidade diga respeito. Saber toda a verdade é um direito em democracia.
Para mim é comum não concordar com as opiniões do Presidente da República. Ambos temos vivido bem com isso.
Mas há uma frase sua que eu concordo em absoluto: “Há limites para os sacrifícios”. Chega de carregar nos mesmos de sempre.
De 2010 para 2011, as 25 fortunas portuguesas aumentaram 17,8 por cento no conjunto e representam 10,1 por cento do PIB nacional. Américo Amorim aumentou os seus lucros em 18,22%, Alexandre Soares dos Santos 88,91 % e Belmiro de Azevedo 1,4%. São neste momento as três maiores fortunas portuguesas.
Para compor este breve apontamento, refiro a chefe de gabinete do ministro da Economia, Marta Neves, que tem um ordenado mensal de 5.831 euros. E depois vem o ministro dizer que todos temos que fazer um esforço e que a culpa de tudo é do Governo anterior.
Um dia isto vai ter que parar!
(Para ler clique na imagem)
A ser verdade, há sempre um “se”, estas notícias metem-me nojo. Mais ainda quando as criticamos e nos dizem que somos demagógicos e que o vencimento deste motorista não interfere com as contas do país. Mas a mim, ter sido roubado em 58% da minha aposentação, com 36,5 anos de serviço (o exigido era 36 anos) pelos governos de Durão Barroso/Ferreira Leite e José Sócrates/Teixeira da Silva, já resolveu os problemas das finanças nacionais.
Claro que isto é um assunto que não é nem nunca foi preocupação nacional. É sim, uma preocupação minha e da minha família directa, por exclusiva falta de palavra do próprio Estado que, caso tivesse meios para isso, poria em tribunal. Quando o Estado não se comporta como pessoa de bem, o que pode fazer um cidadão comum?
Liberdade, igualdade fraternidade. Onde é que eu já ouvi isto?
Antes mesmo de começar a campanha eleitoral para as presidenciais, as televisões começaram a promover, antes do tempo, debates entre os candidatos conhecidos, mesmo antes de formalizarem as respectivas candidaturas. Hoje já se realizou o sétimo, desta vez entre Cavaco Silva e Defensor de Moura.
Também hoje, o Tribunal Constitucional anunciou que recebeu nove candidaturas: Francisco Lopes, Defensor de Moura, Manuel Alegre, Cavaco Silva, Fernando Nobre, Luís Botelho Ribeiro, José Manuel Coelho, Diamantino Maurício da Silva e José Rodrigues Pedro.
Agora, o que vão fazer as televisões, para dar igual oportunidade a todos os candidatos?
A democracia não é isto! Pelo menos não é esta a democracia que defendo, onde todos são iguais, mas há uns mais iguais que outros.
O jogo de Portugal - Coreia do Norte, visto pela televisão coreana.
Ainda há quem tenha dúvidas sobre o regime norte coreano. Sem comentários.
DESCRIÇÃO: Acidente nuclear de Chernobyl; libertação dos presos políticos de Caxias e Peniche; bombardeamento de Guernica. Nasceram Eugène Delacroix e Ludwig Wittgenstein. Morreu Mário de Sá Carneiro. Lady Gaga e "Poker face".
Observem o silêncio que se fez enquanto a Deputada discursava!!!
Também em Portugal estamos a precisar de deputados(as) desta fibra, que digam algumas verdades com as palavras todas.
António José Seguro considera "obscenos" valores pagos ao presidente da EDP em 2009
O dirigente socialista António José Seguro considerou hoje "obscenos" os valores das remunerações referentes a 2009 pagas ao presidente executivo da EDP, António Mexia, que terão atingido 3,1 milhões de euros.
"Em fase de enormes dificuldades e de exigência de sacrifícios aos portugueses, é incompreensível como se atingem estes valores remuneratórios. É uma imoralidade!", refere o ex-ministro de António Guterres e ex-líder parlamentar do PS, numa nota colocada hoje no seu site antoniojoseseguro.com.
Em declarações à agência Lusa, António José Seguro reiterou esta posição e observou ainda que a EDP é a empresa mais endividada do mercado de capitais português com 14,007 mil milhões de euros (mais 117 milhões do que em 2008).
In: Lusa – 04-04-2010
Haja alguém que vá dizendo aquilo que é preciso ser dito. Ainda alguns querem que me cale quando digo que o Governo me tira, todos os meses, 53% da minha aposentação, após 36 anos de serviço efectivo. Como Técnico Superior da Administração Pública, fiquei com uma aposentação de cerca de 700 euros. O Estado é que devia ter vergonha de pagar-me o que paga. Nem que a vaca tussa. Cada vez a minha revolta é maior.
O antigo administrador da Portugal Telecom, Rui Pedro Soares, recebeu um prémio de gestão de 586.853 euros relativo ao seu trabalho como administrador no triénio de 2006/2008, de acordo com os dados divulgados pela empresa no seu relatório de contas de 2009.
Segundo o Diário Económico, o prémio apenas é pago no final de cada mandato, por imposição da PT. Ao todo, Henrique Granadeiro e Zeinal Bava receberam 1.019.271 euros cada um em prémios, enquanto Pacheco de Melo, António Caria e Rui Pedro Soares receberam 586 mil euros cada.
Recorde-se que Rui Pedro Soares renunciou ao cargo na PT no início de 2010, devido às polémicas em que estava envolvido sobre a compra da TVI pela PT e a alegada intervenção do governo no negócio.
In: Jornal “A Bola” – 16-03-2010
Por Redacção
Depois vem o ministro Teixeira dos Santos falar que temos todos (!?) que fazer um grande esforço. Por favor, não nos goze mais.
Sobre tudo o que se tem dito e escrito, sobre a suposta censura a um artigo de Mário Crespo, baseado numa conversa ouvida num restaurante, lembrei-me de um caso que se passou comigo, simples cidadão anónimo, descendente de Gente ainda mais anónima.
Escrevi um post a 06/Maio/2009:
“OBSERVAÇÃO: Durante cerca de 25 anos foi "colaborador" convidado do Diário de Coimbra. Este artigo foi publicado hoje, 51 dias depois de ser recebido na redacção. Ao fim de 35 dias, e após ver colaboradores com 3 e 4 artigos já publicados, renunciei ao estatuto de "colaborador". Por isso, a partir de agora, e se não houver qualquer evolução, os meus artigos no Diário de Coimbra passarão a ser escritos no "Fala o Leitor". Por enquanto.
Sempre disse o que pensava e não é agora que o vou deixar de fazer. Felizmente tenho a possibilidade de ver os meus artigos publicados em outros jornais locais (Despertar, Campeão, Beiras e Centro) e também nacionais, como foi recentemente o caso no Diário de Notícias, Jornal de Notícias, Focus, Noticias Magazine, Sol e Expresso.”
Como simples cidadão anónimo, descendente de Gente ainda mais anónima, a situação ficou assim resolvida. Fosse eu outra pessoa e seguramente que a resolução deste caso teria seguramente outro desfecho. Não acredito que haja censura em Portugal, mas tenho a certeza que também os pequenos poderes, os mais perigosos numa sociedade, não gostam de ser censurados. Infelizmente, alguns jornalistas que tanto gostam de criticar ou outros, também não gostam de ser criticados.
Claro que houve alguma gente que soube deste meu episódio. Mas quem se iria meter, correndo o risco de também ser censurado? É fácil falar em valores e princípios democráticos, mas muito mais difícil é actuar em nome dos mesmos. Assobiar para o lado é quase um desporto nacional.
O que me aconteceu no Diário de Coimbra, jamais me aconteceria no Campeão das Províncias ou no Despertar. É a minha convicção.
Também a mim me tiraram uma divisão da minha casa, onde ía guardando os meus pensamentos e as minhas ideias sobre o que observo. Mas tenho sobrevivido, graças às outras divisões da casa, onde ninguém mexeu.
Comentário recebido por Castanheira Barros:
Prezado José Soares:
Obrigado pela solidariedade que me manifestou no seu Blog Konversas face ao boicote de que está a ser alvo a minha candidatura à Presidência do PSD por parte da comunicação social de âmbito nacional ( não da comunicação social das Regiões Autónomas por onde já andei em campanha , nem da Região Centro ) facto que , evidentemente, incomoda qualquer democrata que se preze, como é certamente o seu caso a avaliar pela sua reacção, que muito louvo .
Se a razão de ser da censura de que sou objecto fosse « provincianismo da capital » ainda a coisa não era assim muito má . O problema é que esse boicote deve-se ao facto de eu ser um candidato incómodo por diversas razões :
1º- porque tenho as mãos limpas e por isso a comunicação social não vê em mim uma potencial fonte de escândalos que conduzem ao incremento das vendas ;
2º- porque sou incómodo para o Primeiro-Ministro que tem sido levado ao colo por um segmento subserviente da comunicação social ;
3º- porque não me deixo manipular pela comunicação social e por isso nunca serei uma marioneta nas mãos dos fazedores de notícias deste País que vivem na ilusão de que têm o poder de criar e destruir mitos a seu bel prazer ;
4º- porque não pertenço nem nunca virei a pertencer a qualquer sociedade secreta, sendo um não-alinhado que pensa pela sua própria cabeça, o que também incomoda muita gente .
Acredito que hei-de conseguir romper com a barreira censória ainda existente e mesmo que não o consiga, resta-me a consolação de saber que vão ser os militantes do Partido e não os jornalistas a eleger o próximo Presidente do PSD.
Se desejar pode publicar este comentário, pois é meu timbre dizer sempre abertamente aquilo que penso.
Com a mais elevada consideração.
Castanheira Barros
Retrato da crise moral brasileira. Será que também se aplica a Portugal? Receio bem que sim.
Nada tenho a ver com a vida da Igreja na Madeira ou em qualquer outro lugar. Mas como cidadão português a viver em democracia, acho completamente inadmissível que haja pessoas que continuam a ser perseguidas por delito de opinião. A ser verdade, TODOS os órgãos de soberania deste país têm de actuar, dentro da sua esfera de competências. Começa a ser demais os exemplos de asfixia democrática no país, em especial na Região Autónoma da Madeira.
A indignação trespassa as opiniões de muitos e muitos conimbricenses, que manifestam a sua estranheza e repúdio, pela atitude arrogante com que o Dr. Encarnação brindou em primeira mão o novo elenco do executivo municipal, com a proposta de proibir os jornalistas de assistirem a todas as reuniões do executivo municipal.
Infelizmente a mim não me surpreendeu, pois para quem conhece minimamente o politico Encarnação, só vem comprovar mais uma vez, que a máscara lhe caiu, como noutras ocasiões.
Acredito, que tenha apanhado alguns, incluindo Vereadores da maioria de surpresa, sem tempo de reacção, servindo-se da reunião do executivo municipal, como uma experiência.
Mas em política e vindo de quem vem, tudo tem um sentido, e no mínimo estar de reserva a propostas sem sentido e sem razão, obviamente tem que ser contrariadas. Assim o fiz questionando da razão de tal proposta, mas como sempre, respostas não há.
Não posso deixar de referir, que a proibição aos jornalistas de assistirem às reuniões do executivo municipal, para além de ser um acto de absoluta censura dos tempos de hoje, é um rude golpe na vida democrática de Coimbra.
São anos e anos de um acto de cultura democrática, praticado por vários Homens, que honraram a função de Presidente da Câmara Municipal, e de que Coimbra se podia orgulhar, pela saudável convivência democrática.
Desde os debates, às propostas, as posições de cada um, a opinião, a informação, o detalhe, o pormenor, tudo isso durante anos e anos, foi colocado de forma transparente, junto dos cidadãos de Coimbra, pela via da participação dos jornalistas nas reuniões da Câmara Municipal.
Não posso deixar de recordar entre muitos o jornalista João Bravo, que lá onde estiver, deverá ter tido vontade de pegar na sua caneta e escrever sobre esta posição de Encarnação, com a sua forma muito própria de transmitir a mensagem.
Lamentável, que a cultura democrática de Coimbra, seja adulterada pela vontade do actual Presidente da Câmara, que de forma tipo descartável, raciocina só em função dos seus pequenos interesses políticos. Até que precisou, participaram, agora que vai para o último mandato, descarta-os.
Por outro lado, se a posição que o Dr. Encarnação tomou, é procurar ocultar as posições dos Vereadores da oposição, e se calhar mesmo as de alguns da maioria, quanto aos da oposição está redondamente enganado, pelo menos por mim terá o mesmo posicionamento estejam ou não jornalistas, e algo me diz que naturalmente serei muito mais exigente.
Mas esta atitude, para além de mesquinha, coloca-me uma dúvida, que só o Senhor Presidente da Câmara a poderá tirar, o que duvido. O que será que virá por aí, que o Presidente da Câmara não quer que os jornalistas ouçam?
Lamentável, mais uma vez, é a palavra que utilizo para caracterizar a proposta do Dr. Encarnação, pois trata-se de rude golpe na vida democrática de Coimbra.
Carlos Cidade
Fonte: “Diário de Coimbra“ - 23-11-2009
Por imperativo de consciência, subscrevi o Manifesto Anti-Silêncio na Câmara de Coimbra.
Veja e assine a PETIÇÃO.
Tive ontem o prazer de assistir à abertura do Festival Internacional de Cinema - Mostralíngua 2009, onde foi feita a primeira apresentação pública em Coimbra, do filme FUTEBOL DE CAUSAS realizado por Ricardo Martins, no Teatro da Cerca de S. Bernardo (Pátio da Inquisição).
“Futebol de Causas” de Ricardo Martins que dá-nos uma visão inédita da Briosa com base nas crises académicas e no papel desempenhado pelos jogadores de futebol da Académica na crise académica de 69. Os actores deste filme são os seus protagonistas históricos, dentro e fora de campo, destacando-se Alberto Martins, Presidente da Associação Académica de Coimbra em 1969, Celso Cruzeiro, dirigente associativo ou os jogadores Mário Wilson, José Belo ou os irmãos Mário e Vítor Campos. O filme estreou recentemente no Doclisboa 2009 onde foi recebido calorosamente.
Como documentário, certamente que estará incompleto e muitas outras histórias se poderia ver e ouvir. Mas é, com toda a certeza, um excelente documentário que merece ser visto por todos aqueles se interessam pela Academia de Coimbra em 1969, pela Universidade e pela história do Estado Novo.
Parabéns ao realizador Ricardo Martins.
SINOPSE
O regime ditatorial vigente em Portugal, estendeu-se durante grande parte do século XX. Coimbra, como grande pólo universitário, viveu momentos de grande tensão e inconformismo, nos quais o seu movimento académico de grande mobilização e agitação, acabaram por desencadear e espoletar socialmente o espírito da necessidade colectiva de fazer cair o regime. Um dos principais meios de divulgação e propaganda dos estudantes e dos ideais revolucionários e reivindicativos académicos residiu na sua equipa de futebol, a Associação Académica de Coimbra, como forma de fazer chegar a mensagem e consciencializar o maior número de pessoas. A Académica transformou-se numa bandeira viva da luta estudantil e deu voz ao acordar de um pouvo, sendo o seu ‘toque a reunir’. Foi de resto com o luto académico, em plena ‘crise de 69’, que se viveu o ponto mais alto da posição de força estudantil com a presença da Académica na final da Taça de Portugal, na qual os jogadores, também eles estudantes e parte activa na militância da causa estudantil, aderiram ao projecto, tornando aquela final no Estádio Nacional no maior comício de sempre contra o regime. Este documentário pretende mostrar o movimento estudantil e crises académicas pelo ponto de vista dos jogadores da Académica e a forma como estes contribuíram e se envolveram na luta enquanto estudantes e Homens. As figuras centrais do documentário serão concomitantemente os dirigentes estudantis e os jogadores da década de 60, directamente envolvidos no processo.
Documentário - 70 min – 2009
Escrito e Realizado por Ricardo Antunes Martins
Produzido por António Ferreira e Tathiani Sacilotto
Direcção de Fotografia Lee Fuzeta
Música Original Luís Pedro Madeira
Produção Executiva António Ferreira
Chefe de produção Inês Prazeres
Montagem Lee Fuzeta
Supervisor de Pós-Produção Rodrigo Lacerda
Director de Som Simão Lopes
Misturas Audio Toni Lourenço / Gil Figueiredo
Pós-Produção Audio LoudStudio
Pós-Produção vídeo Sofa Filmes
Em co-produção com RTP – Rádio e Televisão Portuguesa
Com o apoio financeiro do FICA – Fundo de Investimento para o Cinema e Audiovisual
uma produção ZED FILMES - CURTAS E LONGAS - Portugal 2009
Ricardo Antunes Martins nasceu e vive em Coimbra desde 4 de Abril de 1982. O seu percurso académico conta com a frequência de 4 anos da Faculdade de Direito e é agora finalista do curso de Jornalismo. Futebol de Causas é o seu primeiro Filme/documentário.
O eurodeputado do PSD, Mário David exortou José Saramago a renunciar à cidadania portuguesa, esta terça-feira, por se sentir «envergonhado» com as recentes declarações do Nobel da Literatura.
Comentário: Temos o direito de não gostar do homem, mas o que é que a sua liberdade de opinião sobre a religião (que já é muito antiga) tem a ver com a sua nacionalidade?
Perante isto, o que dizem e vão fazer as entidades máximas da República? Esperar por Dezembro para comer bolo-rei?
A questão da suspensão do Jornal Nacional de 6ª Feira na TVI, veio trazer novamente à ribalta a questão da liberdade de imprensa, ou falta dela.
Para mim, e não me referindo a este caso em particular, que tem contornos além fronteiras, é evidente que há censura na informação em Portugal, há muitos anos. Antes do 25 de Abril havia uma; depois, mais discreta e profissional, passou a haver outra. Ninguém gosta de ser criticado e são poucos os que têm poder de encaixe face à crítica.
A questão é mais profunda. A censura existe e começa na imprensa regional. Os pequenos poderes são por vezes mais preocupantes e mais subtis, mais discretos. Há décadas que colaboro num diário em Coimbra. Quando foi publicado o meu último artigo nesse jornal? Porque razão deixei de ser colaborador? Teria sido censurado pelos pequenos poderes? E aqueles que souberam e nada disseram!? Deixaram de defender a liberdade de opinião para não perderem os seus próprios espaços de opinião? Defende-se a nível nacional e ignora-se o que se passa à nossa porta. Não há pachorra para tanta hipocrisia.
Cada vez leio com mais interesse as cartas dos leitores. Essas sim, genuínas, e que mostram a real opinião de quem as escreve.
A vida é difícil e as pessoas com voz própria são incómodas em democracia, ou melhor, para alguns democratas de pacotilha. Não aprecio o estilo Manuela Moura Guedes nem o seu jornal, mas recuso-me a aceitar o seu encerramento da forma como foi anunciado.
No dia 11 de Janeiro de 1973, os funcionários que participaram na vigília da Capela do Rato, em Lisboa, contra a guerra colonial, são expulsos da Função Pública, por decisão do Governo da ditadura. In efemérides.
A liberdade de hoje, está mais próxima de 1973 do que de 1974.