Lisboa – Segundo contas feitas pelo Correio da Manhã (CM), há cerca de 1,25 milhões de portugueses falecidos que ainda não foram eliminados nas listas das freguesias ou emigrantes que mantêm o local de voto em Portugal apesar de se encontrarem no estrangeiro, são eleitores-fantasmas.
Fazendo as contas, partindo de um número de 10,6 milhões de cidadãos residentes, retirando-lhes os menores de 18 anos e estrangeiros que não têm direito a voto, chega-se a um número de 8,37 milhões de eleitores. Uma vez que os cadernos eleitorais têm 9,6 milhões de eleitores, conclui-se que há 1,25 milhões de eleitores-fantasma no País.
Tendo em atenção apenas o universo real de eleitores, a taxa de abstenção das últimas presidenciais desce para 46,4%.
Segundo explicou ao «i». Rui Oliveira e Costa, da empresa Eurosondagem, são sobretudo os emigrantes que contribuem para as diferenças abissais entre os números, acrescentando que a grande disparidade é justificada por três factores: «Os eleitores que já morreram, os que emigraram e a duplicação de registos que às vezes acontece». Estes últimos, explicou «são uma percentagem residual».
Entretanto o ministro da Administração Interna, Rui Pereira pediu desculpas aos eleitores que não conseguiram votar no domingo, reconheceu como «graves» os problemas ocorridos e anunciou conclusões dentro de duas semanas de um inquérito que será realizado pela Universidade do Minho.
(c) PNN Portuguese News Network
In: Jornal Digital + CM – 26/01/2011
Hoje estou em reflexão: acabei de almoçar em casa do meu amigo Lopes, que é um Nobre na arte de bem receber. Como Defensor da gastronomia portuguesa, preparou um Coelho assado por um Cavaco bem aceso. Nada como comida caseira, acompanhado por amigos.
Antes mesmo de começar a campanha eleitoral para as presidenciais, as televisões começaram a promover, antes do tempo, debates entre os candidatos conhecidos, mesmo antes de formalizarem as respectivas candidaturas. Hoje já se realizou o sétimo, desta vez entre Cavaco Silva e Defensor de Moura.
Também hoje, o Tribunal Constitucional anunciou que recebeu nove candidaturas: Francisco Lopes, Defensor de Moura, Manuel Alegre, Cavaco Silva, Fernando Nobre, Luís Botelho Ribeiro, José Manuel Coelho, Diamantino Maurício da Silva e José Rodrigues Pedro.
Agora, o que vão fazer as televisões, para dar igual oportunidade a todos os candidatos?
A democracia não é isto! Pelo menos não é esta a democracia que defendo, onde todos são iguais, mas há uns mais iguais que outros.