Participei ontem no Café Trianon, na primeira tertúlia de homenagem a Fausto Correia. A convidada foi a deputada socialista Ana Paula Vitorino, que já exerceu as funções de Secretária de Estado dos Transportes, e o tema foi “Sistema de Mobilidade do Mondego”.
A sala foi pequena, mas o debate foi longo e interessante. Tal como em 2006, também agora Paula Vitorino continua a defender o projecto do Metro Mondego. Depois de fazer um historial de toda esta proposta de mobilidade para Coimbra, Lousã e Miranda do Corvo, afirmou que não estamos a falar duma “obra nova” e que a sua continuação “é uma questão de justiça”.
Já na parte final da tertúlia, Ana Paula Vitorino informou que, ela própria, Horácio Antunes e outros deputados eleitos por Coimbra, entregaram na Assembleia da República um projecto de resolução que visa assegurar “todas as empreitadas já adjudicadas, bem como as necessárias à introdução do serviço ferroviário da Lousã e, assim que estejam reunidas as condições económico financeiras necessárias que se continue o resto do projecto”. Informou ainda que os subscritores deste projecto recomendam que o Governo “reafirme a prioridade que atribui ao SMM, designadamente à instalação de um metro ferroviário ligeiro, no canal do antigo ramal da Lousã”.
Agora, resta-nos aguardar para ver como vão votar os deputados à Assembleia da República, em especial os eleitos pelo círculo de Coimbra, em relação a este e a todos os projectos de resolução que estão hoje em votação, em relação ao “Sistema de Mobilidade do Mondego”.
Uma última palavra vai para André Oliveira e Carlos Cidade, presidentes da JS e do PS de Coimbra, a quem felicito por esta iniciativa e pelo seu sucesso.
Na última reunião da Comissão Política da Federação Distrital de Coimbra do Partido Socialista, foi aprovada uma moção, por unanimidade, que poderá consultar «AQUI».
Talvez esta informação chegue para clarificar, duma vez por todas, qual é a posição do PS de Coimbra, da Federação às Concelhias.
O presidente da sociedade Metro Mondego, Álvaro Maia Seco, anunciou hoje que vai apresentar a demissão do cargo, na sequência da extinção e integração da sociedade na Refer, que consta do Orçamento de Estado para 2011.
Em conferência de imprensa, Álvaro Maia Seco adiantou que vai apresentar na segunda-feira a demissão ao presidente da Assembleia Geral da Metro Mondego, Carlos Encarnação.
No OE para 2011, entregue na Assembleia da República, é referido que o Governo vai preparar «uma solução de extinção e integração da Metro Mondego, S.A. na REFER que salvaguarde a promoção do seu objeto social».
In: Diário Digital / Lusa – 17-10-2010
Veja a declaração integral "AQUI"
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