PS/COIMBRA
Carlos Cidade é o novo presidente da Concelhia de Coimbra do Partido Socialista. Terá alcançado cerca de 70% dos votos. Carlos Cidade explica por que é um candidato rico. É por causa da família, que segundo o eleito foi o verdadeiro mecenas da sua campanha.
Carlos Cidade: 663 votos. (69,06%). 43 eleitos. Paulo Valério 292 (30,31%). 18 eleitos. O candidato só não venceu em duas secções (Almedina de Carlos Pinto e Antanhol de José Valério).
Promete unir o partido, respeitando a diversidade de opinião. Afirma que a partir de agora vai deixar de haver candidatos de 1ª,2ª ou 3ª. Quer conquistar CMC e maioria das freguesias. Deseja reforçar a centralidade de Coimbra.
O discurso de CC é um verdadeiro programa do governo da cidade. Pretende integrar Coimbra na Turismo Centro de Portugal. “Cada um é parte da obra que desejamos construir”, diz Cidade.
CC já tou a primeira medida. De peso! Anuncia que Carlos Clemente vai filiar-se no PS. Já não era sem tempo, dizem vários militantes. José Soares será o chefe de gabinete da concelhia de Carlos Cidade.
Nos concelhos onde existiu mais do que um candidato, os vencedores foram: João Portugal na Figueira da Foz e Cristina de Jesus em Cantanhede.
http://osexoeacidade.com/ - 29-05-2010
Comissão Política Concelhia
"Não queremos cometer erros do passado"
CARLOS CIDADE - LISTA A
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"Queremos pôr o PS a falar para a Cidade"
PAULO VALÉRIO - LISTA B
(Para ler clique na imagem)
Comissão Política Concelhia
Amanhã, os militantes socialistas de Coimbra escolhem um novo presidente da Comissão Política Concelhia. O jurista Carlos Cidade, com 51 anos, e o advogado Paulo Valério, com 29 anos, querem suceder a Henrique Fernandes.
CARLOS CIDADE - A Mudança Responsável
“Candidatos a três meses das eleições é que não”
O que mudará na liderança da concelhia socialista caso vença?
Assumo dizer que mudará tudo ou quase tudo, pelo simples facto de que actualmente não existe concelhia ou não funciona de forma alguma. E nos tempos que correm, tanto a nível nacional como local, precisamos de um PS dinâmico, empreendedor. A partir do dia 30, os militantes do PS em Coimbra vão ter uma “casa”, vão saber onde e a quem apresentar e discutir os seus problemas, as suas ideias.
O principal desafio do próximo presidente da concelhia é unir o partido?
São enormes os desafios que se avizinham. Tenho a satisfação de poder dizer que eu e a minha equipa trouxemos de novo muitos socialistas ao activo. Muitos deles há muito afastados da vida interna do partido, da discussão e que regressam entusiasmados com o projecto e lista que lidero. Este é o maior exemplo de quem quer unir o partido. Para mim não há militantes de primeira e de segunda. Só com o apoio de todos os militantes, e para tal tem de haver união, será possível concretizar o inadiável: reconquistar a Câmara de Coimbra.
O que justificou uma pré-campanha tão centrada no debate interno?
A minha prioridade foi ouvir e interagir com os militantes, que são a razão de ser deste PS. Um partido organizado, primeiro, deve debater internamente para depois estabelecer linhas programáticas, estratégias e ideias para o governo da cidade. Daí que, no período de debate interno, fossem tidos em conta os problemas que existem no concelho. Uma decisão justificada pelos problemas que o munícipe de Coimbra enfrenta e que são da responsabilidade de quem governa a nossa cidade há quase 10 anos e que tive oportunidade, de forma insistente, de referir durante a campanha e que teve reflexo público. O debate de ideias é muito mais importante. Só com debate aberto e frontal chegamos à conclusão do que é preciso fazer. E é isso que nos anima: fazer bem e resolver os problemas dos cidadãos – só sei fazer política assim.
A vitória na concelhia significará uma futura candidatura ao município?
Sempre disse que o projecto que lidero é para quatro anos, ideia que saiu reforçada durante esta campanha. Há muito que fazer nestes dois primeiros anos. Os restantes servirão para motivar todos a apoiarem quem o partido entenda ser a melhor escolha para governar a nossa cidade. Não podemos cometer os erros anteriores e escolher candidatos três meses antes das eleições. Vou a votos com uma equipa que tem como ambição de devolver a Câmara e a maioria das freguesias ao governo PS. Só importa a conquista do poder tendo a certeza de que melhor trabalho será feito e os munícipes vão sentir a mudança necessária.
Paulo Valério - Coimbra com Futuro
Chega de escolhas feitas à mesa de café
O que mudará na liderança da concelhia socialista caso vença?
O PS em Coimbra não precisa, unicamente, de mudar de líder. Precisa, principalmente, de mudar de vida. Assusta-me, por exemplo, que se centre o debate na suposta “capacidade de trabalho” de um qualquer candidato. O programa resulta de um ciclo de cinco debates temáticos, de um fórum online e de dezenas de reuniões semanais abertas. Quanto à lista, só nos primeiros trinta nomes, metade candidata-se pela primeira vez e a sua média de idades ronda os 40 anos, juntando jovens quadros e militantes mais experientes. Queremos reproduzir esta filosofia no nosso mandato à frente da concelhia. O PS não voltará a apresentar-se a eleições autárquicas com um programa em cima do joelho, com um candidato em cima da hora e com listas destinadas a tapar buracos internos.
O principal desafio do próximo presidente da concelhia é unir o partido?
A unidade não é um valor absoluto. Quando ouvimos falar em unidade no seio dos partidos, isso normalmente significa adesão acrítica à vontade do líder. Não nos revemos nisso. É um expediente falacioso, que na melhor das hipóteses alimenta uma paz tão podre quanto indesejável. O próximo presidente da concelhia tem, isso sim, que ser o primeiro a estimular a discussão, procurando fazer convergir os socialistas a partir da diversidade dos seus pontos de vista. Com responsabilidade, todos poderão fazer valer as suas opiniões, desde que sem ferir a imagem externa do partido e com um sentido construtivo.
O que justificou uma pré-campanha tão centrada no debate interno?
Não nos parece que, depois do processo de construção programática que a candidatura “Coimbra com Futuro” empreendeu, faça sentido falar de uma pré-campanha centrada apenas no debate interno. Desde o passado dia 16 de Março que o nosso projecto debateu Urbanismo, Cultura, Desenvolvimento Económico e Social, Associativismo, Educação e Cultura, com mais de vinte especialistas. A nossa candidatura esteve sempre virada para fora.
A vitória na concelhia significará uma futura candidatura ao município?
Não existe nenhuma relação directa. Embora, futuramente, se deva pensar num modelo de eleições primárias que envolva os militantes e os cidadãos na escolha de todos os candidatos do partido. Já chega de sujeitar as pessoas a candidatos escolhidos por meia dúzia, à mesa de um café. Nesse contexto, não posso dizer que exclua a possibilidade de concorrer à Câmara Municipal de Coimbra. A seu tempo. E ainda falta muito tempo.
In: Jornal “Diário As Beiras” – 28-05-2010
António Alves
Neste momento os três candidatos assumidos à presidência da Comissão Política Concelhia de Coimbra do Partido Socialista, já têm os seus blogues de campanha, onde os interessados poderão acompanhar as respectivas actividades de cada uma das candidaturas.
Eleições no PS/Coimbra
O Jantar de ontem de Manuel Alegre em Coimbra, que juntou cerca de 600 apoiantes, teve a particularidade de "juntar" os três candidatos à presidência da Comissão Política Concelhia de Coimbra do Partido Socialista: Carlos Cidade, Paulo Valério e Luís Santarino. A foto demonstra que foi um encontro Alegre.
O "SexoeCidade" confirma o acontecimento.