São 31 listas de delegados de António José Seguro que concorrem nas 28 Secções do Concelho de Coimbra.
Almalaguês - Luis Borges;
Almedina - Carlos Pinto;
Ameal - Luis Pratas;
Antanhol - Luisa Ferreira;
Antuzede - Diamantino Jorge;
Arzila - Nuno Silva;
Assafarge - Carvalho Nunes;
Botão - Julio Retroz;
Brasfemes - Arménio Ferraz;
Castelo Viegas - José Luís Morais
Ceira - Horácio Santiago;
Cernache - Elisabete Órfão;
Eiras (duas listas)
- Juvenal de Sousa
- José Soares
Lamarosa - João Pedro Trovão;
Ribeira de Frades - Jorge Veloso;
Santa Clara - Angela Pinto Correia;
Santa Cruz - Rosa Isabel Cruz;
Stº António Olivais (duas listas de A.J.Seguro)
- Victor Baptista;
- Pedro Malta;
São Bartolomeu - Maria do Carmo Santos;
São Martinho Árvore - Claudia Rangel;
São Martinho Bispo - Jorge Lemos;
São Paulo Frades - Andreia Vilas;
São Silvestre/S.João Campo - José António Cortesão;
Sé Nova (duas listas de A.J.Seguro)
- Cristina Martins;
- António Vilhena;
Souselas/T.Vilela - Luis Silva;
Taveiro - Álvaro Mano;
Torres do Mondego - Ilidio Feitor;
Trouxemil/Vil Matos - Ferreira Nunes.
PS: Informação dada por Carlos Cidade
MOÇÃO A - "Defender Portugal, Construir o Futuro" de JOSÉ SÓCRATES, apresenta listas de delegados em todas as Secções de Residência do Concelho de Coimbra
A Moção A - "Defender Portugal, Construir o Futuro", cujo primeiro subscritor é José Sócrates e recandidato a Secretário-geral do PS, apresentou listas a delegados ao XVII Congresso Nacional do Partido Socialista em todas as Secções de Residência do Concelho de Coimbra.
São 110 candidatos que se apresentam na defesa da Moção A e no apoio à reeleição de José Sócrates para Secretário-geral do PS.
Candidatos efectivos da Moção A de José Sócrates, em cada Secção são os seguintes:
ALMEDINA - Carlos Pinto e Paula Gouveia;
ALMALAGUÊS - Adelino Vicente e Luís Borges;
AMEAL - Luís Pratas;
ANTANHOL - Paulo Valério;
ANTUZEDE - Diamantino Jorge;
ARZILA - Rui Miguel Fernandes;
ASSAFARGE - Carvalho Nunes e Paulo Bernardo;
BOTÃO - Julio Retroz, Sónia Adelaide e Mário Rui;
BRASFEMES - Arménio Ferraz;
CASTELO VIEGAS - José Luis Morais e José Simões;
CEIRA - Horácio Santiago;
CERNACHE - Elisabete Mendes Pereira e Manuel Lucas;
EIRAS - José Soares e António Sequeira;
LAMAROSA - João Pedro Trovão e José Matias;
RIBEIRA DE FRADES - Jorge Veloso e Agostinho Filipe;
SÃO BARTOLOMEU - Pinto Ângelo;
SANTA CLARA -Mário Carvalho, Milene Cunha e Gustavo Rocha;
SANTA CRUZ - Apolino Pereira e Rosa Isabel Cruz;
SÃO SILVESTRE/S. JOÃO DO CAMPO - José António Cortesão;
SANTO ANTÓNIO DOS OLIVAIS - Pedro Malta, Susana Pereira, Puis Filipe Pereira, Manuel Antão, Ana Rosa Gomes e Carlos José Martins;
SÉ NOVA - Nelson Geada, Fernando Pereira e Ana Coroa;
- Armando Agria, André Dias Pereira e Rosa Reis Marques;
- Marcos Júlio, Hugo Almeida e Ana Rita;
SÃO MARTINHO DE ÁRVORE - Rodrigo Maia;
SÃO MARTINHO DO BISPO - Jorge Lemos e José Manuel Ferreira da Silva;
SOUSELAS/Torre de Vilela - Luis Miguel Cunha;
SÃO PAULO DE FRADES - Andreia Vilas;
TORRES DO MONDEGO - Maria Conceição Caetano e Ana Maria França;
TAVEIRO - Manuel Balhau;
TROUXEMIL/VIL DE MATOS - Ferreira Nunes
As eleições decorrem na próxima sexta-feira dia 25 e sábado dia 26.
PS: Informação recebida por Carlos Cidade (Director de Campanha Concelho de Coimbra da Moção A)
Aproxima-se o processo eleitoral (Nacional) para os Departamentos das Mulheres Socialistas. Assim, no dia 25 na Sede/Coimbra, verificou-se uma reunião de trabalho do Conselho Político no qual foram referidos os nomes de potenciais candidatas e uma das candidatas que demonstrou a certeza da sua candidatura fui eu, Adelaide Soares que assento na “motivação e acção “ para todo um programa a desenvolver pelos diferentes órgãos do Departamento. A outra Candidata é a actual Presidente Lurdes Castanheira que salientou que iria pensar sobre a sua recandidatura e a 3ª Candidata não estava na reunião e não devo adiantar mais nada. Reconheço que tem faltado dinâmica a este Departamento como Órgão da Federação de Coimbra. Tudo se transforma e é dever das camaradas socialistas de Coimbra (distrito) serem voz da nossa Democracia.
Adelaide Soares
Partido Socialista de Coimbra
“Que Lisboa pratique a descentralização e assuma que o país é um todo e que estamos perante um projecto que sempre foi uma bandeira dos socialistas, e que não pode ser amputado”, afirmou Carlos Cidade, dirigindo-se directamente a Paulo Campos.
Decorreu no passado dia 25/Junho, no Centro Cultural e Recreativo Valonguense, localizado em Valongo, freguesia de Antanhol, a primeira Reunião Ordinária da Comissão Política Concelhia de Coimbra do Partido Socialista.
Durante a campanha eleitoral, o agora presidente da Concelhia, Carlos Cidade, prometeu que a primeira reunião deste órgão seria em Antanhol e assim aconteceu, com a colaboração dos camaradas da Secção do PS de Antanhol.
Nesta reunião, esteve presente o camarada Paulo Campos, que exerce funções de Secretário de Estado Adjunto das Obras Públicas e Comunicações, para abordar o primeiro ponto da ordem de trabalhos – “A Situação de Crise Económica”.
Carlos Cidade, fez questão de convidar para participar na reunião o Prof. Álvaro Maia Seco, para abordar o processo do Metro Mondego.
Dos vários intervenientes, ressalta a ideia da preocupação sobre a situação do projecto do Metro Mondego, o que foi dito directamente ao membro do Governo, Paulo Campos, que informou que sobre esta matéria o Governo ainda não tomou nenhuma decisão. Sobre este mesmo assunto, Carlos Cidade, dirigindo-se directamente a Paulo Campos, disse: “Que Lisboa pratique a descentralização e assuma que o país é um todo e que estamos perante um projecto que sempre foi uma bandeira dos socialistas, e que não pode ser amputado”.
Foi aprovado na generalidade o Regimento de Funcionamento da Comissão Política Concelhia (CPC). Irá agora ser analisado na especialidade por uma comissão composta por: Eliana Pinto, José Manuel Ferreira da Silva, Paulo Valério e Isabel Janelas.
Para a Mesa do Plenário da CPC, foram eleitos os seguintes camaradas: António Vilhena, presidente, Ana Paula Pinto Bravo e Susana Pereira, secretárias.
Para chefiar o Gabinete do Presidente da Concelhia, Carlos Cidade designou o camarada José Soares.
Para o Secretariado da Concelhia, foram eleitos os seguintes camaradas: Pedro Miguel Martins, Maria Rosário Pimentel, Mário Carvalho, Ramiro Simões Santos, João Pedro Trovão, Ana Rosa Vaz, António Sequeira, Eliana Pinto, Pedro Malta e Carlos José Martins. Neste órgão, tem inerência o presidente da JS/Coimbra, André Oliveira.
Por proposta do presidente da Concelhia Carlos Cidade, foi aprovada uma resolução, que declara “total apoio à candidatura do camarada Manuel Alegre para Presidente da República”. Pedro Miguel, membro do Secretariado do CPC, foi indigitado como o elemento de ligação desta Concelhia com a direcção de campanha de Manuel Alegre.
Dada a forma como decorreu esta reunião e pela postura positiva de todos os intervenientes, e pela esmagadora maioria que aprovou todas as propostas em votação, pode-se dizer que as eleições são passado e que o objectivo é agora comum a todos os socialistas de Coimbra – colaborar para preparar o partido para ganhar a câmara e o maior número de freguesias.
Saudações socialistas.
Coimbra, 28 de Junho de 2010
Pel’O Presidente da Comissão Política Concelhia
O Chefe de Gabinete,
ELEITOS para os novos órgãos concelhios
(Para ler clique na imagem)
Além dos eleitos, há também as várias inerências que têm assento neste órgão, mas sem direito a voto.
PS/COIMBRA
Carlos Cidade é o novo presidente da Concelhia de Coimbra do Partido Socialista. Terá alcançado cerca de 70% dos votos. Carlos Cidade explica por que é um candidato rico. É por causa da família, que segundo o eleito foi o verdadeiro mecenas da sua campanha.
Carlos Cidade: 663 votos. (69,06%). 43 eleitos. Paulo Valério 292 (30,31%). 18 eleitos. O candidato só não venceu em duas secções (Almedina de Carlos Pinto e Antanhol de José Valério).
Promete unir o partido, respeitando a diversidade de opinião. Afirma que a partir de agora vai deixar de haver candidatos de 1ª,2ª ou 3ª. Quer conquistar CMC e maioria das freguesias. Deseja reforçar a centralidade de Coimbra.
O discurso de CC é um verdadeiro programa do governo da cidade. Pretende integrar Coimbra na Turismo Centro de Portugal. “Cada um é parte da obra que desejamos construir”, diz Cidade.
CC já tou a primeira medida. De peso! Anuncia que Carlos Clemente vai filiar-se no PS. Já não era sem tempo, dizem vários militantes. José Soares será o chefe de gabinete da concelhia de Carlos Cidade.
Nos concelhos onde existiu mais do que um candidato, os vencedores foram: João Portugal na Figueira da Foz e Cristina de Jesus em Cantanhede.
http://osexoeacidade.com/ - 29-05-2010
Comissão Política Concelhia
"Não queremos cometer erros do passado"
CARLOS CIDADE - LISTA A
(Para ler clique na imagem)
"Queremos pôr o PS a falar para a Cidade"
PAULO VALÉRIO - LISTA B
(Para ler clique na imagem)
Comissão Política Concelhia
Amanhã, os militantes socialistas de Coimbra escolhem um novo presidente da Comissão Política Concelhia. O jurista Carlos Cidade, com 51 anos, e o advogado Paulo Valério, com 29 anos, querem suceder a Henrique Fernandes.
CARLOS CIDADE - A Mudança Responsável
“Candidatos a três meses das eleições é que não”
O que mudará na liderança da concelhia socialista caso vença?
Assumo dizer que mudará tudo ou quase tudo, pelo simples facto de que actualmente não existe concelhia ou não funciona de forma alguma. E nos tempos que correm, tanto a nível nacional como local, precisamos de um PS dinâmico, empreendedor. A partir do dia 30, os militantes do PS em Coimbra vão ter uma “casa”, vão saber onde e a quem apresentar e discutir os seus problemas, as suas ideias.
O principal desafio do próximo presidente da concelhia é unir o partido?
São enormes os desafios que se avizinham. Tenho a satisfação de poder dizer que eu e a minha equipa trouxemos de novo muitos socialistas ao activo. Muitos deles há muito afastados da vida interna do partido, da discussão e que regressam entusiasmados com o projecto e lista que lidero. Este é o maior exemplo de quem quer unir o partido. Para mim não há militantes de primeira e de segunda. Só com o apoio de todos os militantes, e para tal tem de haver união, será possível concretizar o inadiável: reconquistar a Câmara de Coimbra.
O que justificou uma pré-campanha tão centrada no debate interno?
A minha prioridade foi ouvir e interagir com os militantes, que são a razão de ser deste PS. Um partido organizado, primeiro, deve debater internamente para depois estabelecer linhas programáticas, estratégias e ideias para o governo da cidade. Daí que, no período de debate interno, fossem tidos em conta os problemas que existem no concelho. Uma decisão justificada pelos problemas que o munícipe de Coimbra enfrenta e que são da responsabilidade de quem governa a nossa cidade há quase 10 anos e que tive oportunidade, de forma insistente, de referir durante a campanha e que teve reflexo público. O debate de ideias é muito mais importante. Só com debate aberto e frontal chegamos à conclusão do que é preciso fazer. E é isso que nos anima: fazer bem e resolver os problemas dos cidadãos – só sei fazer política assim.
A vitória na concelhia significará uma futura candidatura ao município?
Sempre disse que o projecto que lidero é para quatro anos, ideia que saiu reforçada durante esta campanha. Há muito que fazer nestes dois primeiros anos. Os restantes servirão para motivar todos a apoiarem quem o partido entenda ser a melhor escolha para governar a nossa cidade. Não podemos cometer os erros anteriores e escolher candidatos três meses antes das eleições. Vou a votos com uma equipa que tem como ambição de devolver a Câmara e a maioria das freguesias ao governo PS. Só importa a conquista do poder tendo a certeza de que melhor trabalho será feito e os munícipes vão sentir a mudança necessária.
Paulo Valério - Coimbra com Futuro
Chega de escolhas feitas à mesa de café
O que mudará na liderança da concelhia socialista caso vença?
O PS em Coimbra não precisa, unicamente, de mudar de líder. Precisa, principalmente, de mudar de vida. Assusta-me, por exemplo, que se centre o debate na suposta “capacidade de trabalho” de um qualquer candidato. O programa resulta de um ciclo de cinco debates temáticos, de um fórum online e de dezenas de reuniões semanais abertas. Quanto à lista, só nos primeiros trinta nomes, metade candidata-se pela primeira vez e a sua média de idades ronda os 40 anos, juntando jovens quadros e militantes mais experientes. Queremos reproduzir esta filosofia no nosso mandato à frente da concelhia. O PS não voltará a apresentar-se a eleições autárquicas com um programa em cima do joelho, com um candidato em cima da hora e com listas destinadas a tapar buracos internos.
O principal desafio do próximo presidente da concelhia é unir o partido?
A unidade não é um valor absoluto. Quando ouvimos falar em unidade no seio dos partidos, isso normalmente significa adesão acrítica à vontade do líder. Não nos revemos nisso. É um expediente falacioso, que na melhor das hipóteses alimenta uma paz tão podre quanto indesejável. O próximo presidente da concelhia tem, isso sim, que ser o primeiro a estimular a discussão, procurando fazer convergir os socialistas a partir da diversidade dos seus pontos de vista. Com responsabilidade, todos poderão fazer valer as suas opiniões, desde que sem ferir a imagem externa do partido e com um sentido construtivo.
O que justificou uma pré-campanha tão centrada no debate interno?
Não nos parece que, depois do processo de construção programática que a candidatura “Coimbra com Futuro” empreendeu, faça sentido falar de uma pré-campanha centrada apenas no debate interno. Desde o passado dia 16 de Março que o nosso projecto debateu Urbanismo, Cultura, Desenvolvimento Económico e Social, Associativismo, Educação e Cultura, com mais de vinte especialistas. A nossa candidatura esteve sempre virada para fora.
A vitória na concelhia significará uma futura candidatura ao município?
Não existe nenhuma relação directa. Embora, futuramente, se deva pensar num modelo de eleições primárias que envolva os militantes e os cidadãos na escolha de todos os candidatos do partido. Já chega de sujeitar as pessoas a candidatos escolhidos por meia dúzia, à mesa de um café. Nesse contexto, não posso dizer que exclua a possibilidade de concorrer à Câmara Municipal de Coimbra. A seu tempo. E ainda falta muito tempo.
In: Jornal “Diário As Beiras” – 28-05-2010
António Alves
Terminou hoje o prazo para a entrega das listas à eleição da nova Comissão Política Concelhia de Coimbra do Partido Socialista.
A "LISTA - A", de Carlos Cidade, que tem como lema "A Mudança Responsável - Coimbra Vale a Pena", já pode ser consultada aqui>>>
A "LISTA - B", de Paulo Valério, que tem como lema "Coimbra Com Futuro", já pode ser consultada aqui>>>
PS: No blogue de Luís Santarino (Plataforma Socialista), estão as suas razões da não apresentação de qualquer lista.
Os vereadores do PS na Câmara Municipal de Coimbra passaram a dispor de endereço próprio de correio electrónico (gabvereadores.ps@cm-coimbra.pt) Este endereço de e-mail está protegido de spam bots, pelo que necessita do Javascript activado para o visualiza).
O atendimento a cargo do gabinete daqueles edis é feito, de segunda a sexta-feira, nos períodos das 09h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30.
Outra autarca socialista, Eliana Pinto (membro da Assembleia Municipal), vai criar uma página na Internet para divulgar as propostas do Grupo do PS com assento no órgão fiscalizador da Câmara. Na mesma página irá figurar um endereço de correio electrónico para os munícipes apresentarem problemas e porem questões.
In: Jornal “Campeão das Províncias” – 29-04-2010
A Secção de Santo António dos Olivais do PS insurgiu-se, hoje, contra o ruído nocturno que, alegadamente, está a perturbar o descanso de cidadãos de Coimbra moradores na zona da Solum.
Ao invocar um conjunto de munícipes, aquela estrutura partidária alerta para a “falta de descanso” de pessoas residentes nas imediações da rotunda das Palmeiras.
Segundo um comunicado, a noite tornou-se insuportável, devido à presença constante de transeuntes que se aprovisionam de alimentos num estabelecimento comercial da zona, havendo a lamentar o “recurso a comportamentos menos adequados”.
In: Jornal Online “Campeão das Províncias” – 27-04-2010
Debates – Não percebo porque é que os debates entre os 3 candidatos à concelhia do PS, não podem ter a presença de jornalistas. Com a má fama que os partidos “colhem” junto dos cidadãos, seria uma boa forma de melhorar a imagem. Mas enfim… pode ser que lá mais para a frente aceitem!
Luís Santarino
In: REFLEXÕES no Jornal “Diário As Beiras” – 30-03-2010
Luís Santarino volta a passar a ideia que algum dos candidatos não estaria interessado na presença dos jornalistas no debate promovido e organizado pela Secção do PS de Santa Cruz. Tal como ele, eu também não percebo o impedimento. Por mim, e como apoiante de Carlos Cidade, até defendo que haja um debate na televisão, dado que muita da sua actividade não tem o correspondente reflexo na imprensa local, como seria de esperar. Mas como a “lei da rolha” ainda não chegou ao seu blogue, ali todos podem acompanhar a sua campanha para a presidência da Concelhia do PS/Coimbra.
Neste momento os três candidatos assumidos à presidência da Comissão Política Concelhia de Coimbra do Partido Socialista, já têm os seus blogues de campanha, onde os interessados poderão acompanhar as respectivas actividades de cada uma das candidaturas.
O líder da minoria federativa socialista de Coimbra, Mário Ruivo, disse, hoje, ao “Campeão”, que a fusão de secções de acção sectorial representa “o cumprimento de uma ameaça” alegadamente feita por Victor Baptista, líder distrital do PS.
Segundo Ruivo, em 2008, por ocasião da última reeleição de Baptista como presidente da Federação conimbricense do Partido Socialista, esse seu camarada manifestou-se agastado com algumas secções sectoriais.
As 10 secções socialistas de acção sectorial até agora existentes no distrito de Coimbra irão passar a quatro, mediante critérios de fusão propostos por uma comissão constituída por Pedro Coimbra, presidente-adjunto da Federação, José Silva e Fernando Ramos.
Embora Mário Ruivo, jurista, tenha declinado “fulanizar a questão”, o “Campeão” assinala que, por exemplo, a Secção cessante de Ambiente é coordenada por Joel Vasconcelos, um dos principais apoiantes do líder da referida minoria federativa.
Interpelado pelo nosso Jornal, Joel Vasconcelos admitiu discordar da decisão de fusão, mas escusou-se a prestar considerações públicas sobre o assunto.
“Tratou-se de um disparate”, alega Ruivo, em cujo ponto de vista o processo não dignifica a Federação de Coimbra do Partido Socialista.
O jurista, que lamenta a falta de reuniões prévias à tomada de decisão e a opção pela não extinção de secções residenciais sem funcionamento, insurge-se “contra o método, a oportunidade da medida e o seu alcance”.
“A extinção foi concebida para secções que não funcionem”, adverte o jurista, fazendo questão de se demarcar de uma “lógica de caça às bruxas”.
Sem pôr em causa a legitimidade do Secretariado partidário de âmbito distrital para proceder à fusão, acrescentou estranhar a opção pelo pedido de ratificação da medida em sede de Comissão Política da Federação.
Mário Ruivo assinala, ainda, que talvez tenha havido secções de acção sectorial a reunirem-se mais frequentemente do que o Secretariado da Federação do PS/Coimbra.
In: Jornal Digital “CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS” - 01-03-2010
A política é a arte do convencimento. Não fiquei convencido da justeza desta alteração: extinção ou fusão de secções. O timing escolhido ainda me deixou menos convencido.
O candidato Carlos Cidade tornou hoje público o seu blogue de campanha.
Começa a ganhar visibilidade, a apresentação do putativo 4º candidato à presidência da Comissão Política Concelhia do PS/Coimbra. Isso mesmo é abordado no “Sexo e Cidade”.
A Concelhia de Coimbra do Partido Socialista vai a votos, em Maio próximo, para eleger o seu próximo presidente. Três candidatos já se perfilaram: Paulo Valério, Carlos Cidade e Luís Santarino. Esta variedade é bem-vinda, depois de uma longa carestia de genuínas alternativas de liderança, e os militantes do partido da rosa podem agora escolher entre três programas aparentemente bem distintos, três figuras bem apartadas, três currículos diferentes.
Será suficiente esta oferta? Esgotará ela a procura de opções por parte dos eleitores socialistas, ou faltará antes um quarto candidato que complete o panorama electivo?
Os militantes, como qualquer eleitor em qualquer sufrágio, têm de tomar uma decisão genérica que antecede todos os demais detalhes programáticos: ou optam por defender o “statu quo” e assumem uma aposta conservadora na continuidade do “regime”, ou optam por uma linha progressista que aponte claramente para a mudança. Direita ou Esquerda, conservadorismo ou progressismo, neoliberalismo ou socialismo, continuidade ou renovação, não passam de diferentes designações para a mesma disjuntiva, para o mesmo par de opções que devem ser disponibilizadas ao militante. Manter o rumo ou mudar de rumo, essa é a questão.
Nos tempos difíceis que vivemos, depois do falhanço estrepitoso dessa “terceira via” que foi o neoliberalismo travestido de socialismo, não há lugar para mais programas políticos ambíguos, de “renovação na continuidade”. Tais fórmulas contraditórias servem apenas para os candidatos captarem votos indistintamente à Esquerda e à Direita, piscando o olho a renovadores e conservadores, para no final servirem apenas os interesses já estabelecidos. A História mostrou-nos como tais manobras retóricas são típicas de quem pensa, como Juscelino Kubitschek, ser a política “um violino que se pega com a esquerda e se toca com a direita”.
Ora, perante os três candidatos à liderança concelhia de Coimbra dos socialistas, que discurso sustentam os pretendentes? Afirmam-se renovadores ou conservadores? Não clarificam. São “renovadores na continuidade”, como é evidente. Quanto mais explicitamente se lhes coloca a questão, mais ambiguamente respondem; e o seu nível de ambiguidade é tão mais sofisticado quanto maior é a sua preparação literária. Os diferentes discursos eleitorais são obras-primas ora de obnubilação e prolixidade, ora de elipse e abstracção. E assim ambicionam abraçar todos os militantes e convencê-los que ali, nas entrelinhas, está subentendido aquilo que todo e cada um quer ouvir. Sendo assim, se as palavras destes candidatos não nos esclarecem, olhemos pois para os seus percursos políticos em busca de leituras mais clarividentes.
O decano dos três candidatos é, sem dúvida, Luís Santarino, militante socialista há 36 anos e “compagnon de route” de todos os dirigentes partidários concelhios das últimas décadas. O seu nome já figura inegavelmente na História da Concelhia ao lado do dos líderes que orientaram localmente o PS e o trouxeram à situação que vivemos. Santarino pode dizer, com legitimidade, que o PS de Coimbra é, em parte, um legado seu. Vários líderes de memória recente decerto lhe devem gratidão pelo denodado apoio, embora, decerto também, se sintam desconcertados com o seu novo discurso iconoclasta.
Em certa medida, também Carlos Cidade pode orgulhar-se de um legado e trajectos semelhantes aos de Santarino. Tão semelhantes, aliás, que escapa à maioria dos militantes o motivo pelo qual a sua candidatura não se encontra irmanada àquela outra. Sem os esforços tantas vezes conjugados destes dois militantes, o Partido Socialista de Coimbra não teria tido os resultados que teve nos últimos 10 anos e não representaria o que representa no panorama político nacional.
O elemento júnior desta tríade de candidatos é Paulo Valério, que traz no seu currículo vários anos como dirigente da Juventude Socialista seguidos de um quadriénio como adjunto de Henrique Fernandes, governador civil de Coimbra e presidente cessante da Comissão Concelhia do PS. Diz-se descontente com o desempenho do partido, tendo constatado publicamente que “Coimbra […] observa o PS, hoje em dia, com um misto de desilusão e de ansiedade” (Campeão das Províncias, 17/12/2009). Sente que o partido está “sequestrado, há demasiado tempo, pelo passado”, esse mesmo passado que protagonizou. Protagonizou-o com diplomacia e eloquência, é certo; mas sobejou-lhe em discursos o que lhe faltou em consequências, sobrou-lhe em declarações de anseios vagos o que lhe faltou em propostas políticas concretas e comprometedoras. E agora, de supetão, diz ser importante “ajustar as contas com o futuro”. Teve quatro anos para fazê-lo. Fá-lo-á desta vez?
Perante este panorama, faz falta um quarto candidato?
Todos os candidatos têm um currículo conservador e conformista, por mais que se afirmem renovadores para seduzir os descontentes. É difícil acreditar na sua sinceridade, é difícil não lhes perguntar por que motivo não foram “renovadores” quando ocuparam os cargos que ocuparam até há pouco tempo. É preciso, por isso, um quarto candidato sinceramente renovador, cujo espírito de mudança não tenha nascido por motivos tácticos somente para o período eleitoral, mas resulte de uma longa maturação; um novo candidato que não ofereça projectos renovadores concatenados à pressa, para os descartar também apressadamente assim que o acto eleitoral for consumado.
Nenhum dos três candidatos tem um percurso político e profissional que nos demonstre quer o desejo de renovação, quer a competência técnica para dominar os temas necessários a uma acção política renovadora no âmbito das autarquias. Um candidato a uma Concelhia tem de estar habilitado a sobraçar pastas de Ambiente, Urbanismo, Educação, Economia, Cultura; e, uma vez que não é humanamente possível nem politicamente desejável que as domine por completo, deve saber rodear-se dos mais competentes conselheiros nesses temas, e ter o hábito de dialogar assiduamente com a sociedade civil activa nesses tópicos. Santarino, Cidade e Valério são, apesar de todo o seu espírito dialogante, cidadãos cuja intervenção no espaço público é quase exclusivamente política, nunca tendo mostrado especial interesse pela sociedade civil, pelas associações não-governamentais de Ambiente e Cultura, pelos movimentos cívicos de intervenção, nos quais não consta terem tido militância assídua. É necessário, em alternativa, um candidato cujo currículo profissional e cívico evidencie a experiência que aparentemente falta aos três contendores já no terreno.
A Concelhia socialista de Coimbra necessita, em suma, de renovação sincera, protagonizada por um quarto candidato, cujo percurso profissional, cívico e ideológico ateste o seu espírito de mudança. E que esta mudança seja assumidamente à Esquerda, como compete a um partido que se diz socialista. Nenhum dos três candidatos presentes oferece tais condições. Esperemos que haja condições para tal candidatura se concretizar; os três candidatos precedentes já cooptaram o imenso número de militantes que se havia resignado à falta de escolhas; o tempo joga contra a entrada de novas propostas eleitorais.
Num contexto político, diz-se que um político fez a sua “travessia do deserto”, tal como Saulo a caminho de Damasco, quando atravessou um demorado e introspectivo período de afastamento, donde resultou um realinhamento doutrinal e partidário. Faz sentido: demora algum tempo esse luto pelas ideias que morreram, pelas alianças que se romperam, seguido da gestação de uma nova doutrina e novas amizades. Ao escutar os três candidatos que se apresentam às eleições concelhias defenderem a renovação e a mudança, não podemos deixar de nos interrogar: com que velocidade percorreram a sua estrada para Damasco? Chegaram sequer a calcorreá-la? O seu sentimento de mudança é sincero e ponderado? Afigura-se-nos que não. Pior: afigura-se-nos que se houvesse tanto desejo de mudança, essa via estaria congestionada há vários anos por estes candidatos. O tempo dirá se estes Saulos não serão, ao final, apenas filhos pródigos que a casa hão-de tornar. Oxalá que não.
Um grupo de militantes do PS do concelho de Coimbra
In: Jornal Digital “CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS” - 24-02-2010
Eleições no PS/Coimbra
O Jantar de ontem de Manuel Alegre em Coimbra, que juntou cerca de 600 apoiantes, teve a particularidade de "juntar" os três candidatos à presidência da Comissão Política Concelhia de Coimbra do Partido Socialista: Carlos Cidade, Paulo Valério e Luís Santarino. A foto demonstra que foi um encontro Alegre.
O "SexoeCidade" confirma o acontecimento.