Faz hoje dez anos que partiu um grande Amigo meu - Arménio Ramos de Carvalho. Foi uma amizade construída no mundo da política, mas que continuou para além dela até ao dia que partiu: 28-03-1996.
Hoje a família recordou-o colocando uma coroa de flores numa placa de rua com o seu nome, em Coimbra, e ainda houve alguns amigos que fizeram questão de estarem presentes nesta singela homenagem: eu próprio, António Amaro e Carlos Clemente.
Até sempre Amigo Ramos de Carvalho
Apesar de há mais de 30 anos escrever nos jornais, a verdade é que também eu senti mais vontade que necessidade de ter um blogue. Foi o que fiz, faz hoje precisamente um ano.
No início, tudo tem a sua piada. Mas depois, com o tempo, torna-se difícil manter um blogue minimamente actualizado. Por isso, é também para mim uma surpresa que este blogue esteja activo há um ano, embora a intensidade da escrita seja variável. Como não tenho qualquer compromisso, só o faço quando me dá prazer e só o continuarei a fazer enquanto para isso sentir motivação.
Quem tem blogues, gosta normalmente de ver os seus posts comentados. Eu não fujo à regra. Mas, também não faço desse aspecto um factor que pese na continuação deste espaço. MAS sobre comentários, o meu blogue tem uma curiosidade que hoje quero partilhar: já recebi 15 e-mails a comentarem um post e nenhum no espaço próprio do próprio blogue!? Os comentários são sempre bem-vindos, mas acima de tudo faço votos que continuem a visitar este espaço.
Decorrem hoje das 10 às 22 horas, as eleições para os Corpos Sociais do Olivais Futebol Clube: Direcção, Assembleia-Geral e Conselho Fiscal.
Ao fim de dois mandatos, Carlos Gonçalves passa o testemunho a Carlos Ângelo (lista única) para o biénio 2006/2008.
Apesar da minha disponibilidade não ser muita, desta vez disse que sim ao convite para fazer parte da Direcção do Olivais Futebol Clube.
Cavaco Silva tomou hoje posse como Presidente da República.
Após o 25 de Abril de 1974, foram eleitos para esta função: Ramalho Eanes, Mário Soares e Jorge Sampaio.
Jorge Sampaio até poderá ter sido um Presidente da República esforçado e empenhado. Mas, na memória colectiva os seus mandatos irão ficar ligados ao descrédito da Justiça, à tentativa de destruição do Serviço Nacional de Saúde, ao aumento do desemprego e da violência juvenil. Fez muitos discursos que parece que foram poucos os que prestaram atenção e terminou o seu segundo mandato numa azáfama entrega de medalhas, que desprestigiou o seu real significado e até os distinguidos. Algumas delas foram entregues quase em segredo ou por outras pessoas, quando as mesmas deviam ser um reconhecimento público da República aos cidadãos que mais se distinguiram.
Quando a poeira assentar, acredito que se fará a devida justiça histórica e que Jorge Sampaio será visto nos futuros manuais de História como um bom Presidente da República, sério e empenhado em contribuir para um Portugal melhor.