Freddie Mercury morreu a 24 de Novembro de 1991, há 18 anos.
Antes do Photoshop
Depois do Photoshop
Em muitos casos, são estas as verdadeiras "dietas" das vedetas que aparecem nas revistas.
O Clube de Política "Esquerda Presente" convida-o(a) a estar presente hoje, dia 28 de Novembro, pelas 17h30, no Salão Brazil-Coimbra, para assistir ao Café-Tertúlia sobre "Políticas Locais de Esquerda", que terá como orador o dr. Paulo Pedroso.
REPORTAGENS EM:
1) Quanto tempo demora para o vírus da gripe suína morrer depois que uma pessoa contaminada toca objetos com maçanetas de porta ou tosse e espirra em mesas de restaurante, superfícies lisas, etc.
Um objeto contaminado com restos de catarro ou saliva espelida por tosse ou espirro de quem possui a gripe pode se manter contaminado por 10 horas ou até mais. O vírus da gripe sobrevive mais tempo em superfícies lisas como a mesa de um restaurante, maçanetas de portas, nas barras de apoio em ônibus, metro, e em locais umidos.
2) O álcool gel mata o vírus da gripe h1n1?
O álcool pode inativar e matar o vírus. Você também pode eliminar o vírus utilizando água e qualquer tipo de sabão ou detergente. É interessante transportar na bolsa um pequeno tubo de álcool gel para passar nas mãos sempre que você tocar em objetos que podem estar contaminados. Deixar objetos contaminados no sol também pode matar o vírus.
3) Mas como o vírus da gripe suína infecta as pessoas?
Para que você se contamine com o vírus da gripe suína ou qualquer vírus de gripe é necessário que o mesmo entre em contato com a mucosa do nariz (parte interna do nariz), com a sua boca ou com seus olhos. Só o fato de você pegar em um objeto infectado não significa que você pegará a doença através da pele. Para se infectar será necessário colocar as mãos sujas nos olhos, boca ou dentro do nariz. Outra forma de contágio seria respirar gotículas infectadas de saliva ou catarro expelidas por uma pessoa doente no momento em que ela espirra ou tosse.
4) Então posso pegar a gripe suína facilmente dentro de um avião?
Você pode se infectar se uma pessoa doente estiver sentada do seu lado ou muito próxima de você. Com o espirro ou tosse a doença pode se espalhar pelo ar e atingir pessoas de cadeiras próximas. Espirrar sem colocar um lenço na boca pode espalhar gotículas de saliva por até 3 metros. Outro ponto de contaminação nos aviões são os objetos como cinto de segurança, apoio de braço que podem estar contaminados caso alguma pessoa infectada tenha usado o mesmo acento nas últimas horas.
5) Que tipo de lugares devo evitar para não pegar a gripe suína
Evite lugares fechados onde muitas pessoas ficam reunidas por muito tempo ou onde existe uma circulação grande de pessoas e pouca renovação do ar. Exemplo: Elevadores, cinemas e teatros lotados, lojas lotadas de clientes em ambiente fechado, supermercados em horário de pico, transportes urbanos como ônibus e metro quando os mesmos circulam com janelas fechadas, boates e casas de shows lotadas de pessoas em ambiente fechado. Todo tipo de aglomeração de pessoas em ambiente fechado de difícil renovação e circulação de ar fresco deve ser evitado. Evite tocar em objetos que são manipulados por muitas pessoas. Se fizer isto lave as mãos antes de colocar na boca, nariz ou olhos.
6) Beijo na boca, beijo no rosto, aperto de mãos transmite gripe?
Sim. É importante não beijar na boca de pessoas com gripe e muito menos cumprimentá-las com beijo no rosto ou aperto de mão.
7) A gripe suína pode matar?
As complicações geradas pela gripe como a pneumonia podem matar.
Assista a uma excelente e esclarecedora entrevista feita a uma médica infecciologista.
Em Portugal
O Dr. Fernando Alves Pereira faleceu no passado dia 23 de Novembro. Residia no Alentejo há já alguns anos, na companhia da sua estimada esposa, filha, genro e netos. Trata-se de um grande perda para a família olivanense, pois o Dr. Pita, assim era conhecido, será sempre recordado como atleta campeão nacional em 1945/46 e representando a Selecção Nacional de Basquetebol em 1946/47.
Como treinador do clube fez parte do conselho técnico em 1951, 1954, 1955 e 1959, bem como levou à conquista do Campeonato Nacional a equipa de infantis em 1956/57.
Foi médico do clube ajudando a criar e a apoiar o Posto Médico e membro das direcções nos anos de 1950,1951,1957 e 1959.
Em termos profissionais, foi um conceituado médico cardiologista e durante anos soube assumir as funções de director do Hospital Militar de Coimbra.
O corpo do saudoso Dr. Pita foi transportado de Lisboa para a capela de Santo António dos Olivais, onde permaneceu para as cerimónias fúnebres, tendo sido sepultado no Cemitério da Freguesia que o viu nascer e conforme era seu desejo.
A toda a família, a direcção do Olivais Futebol Clube apresenta as mais sinceras condolências.
Ana Isabel Rosendo
(Directora de Informação e Comunicação do Olivais Futebol .Clube)
A indignação trespassa as opiniões de muitos e muitos conimbricenses, que manifestam a sua estranheza e repúdio, pela atitude arrogante com que o Dr. Encarnação brindou em primeira mão o novo elenco do executivo municipal, com a proposta de proibir os jornalistas de assistirem a todas as reuniões do executivo municipal.
Infelizmente a mim não me surpreendeu, pois para quem conhece minimamente o politico Encarnação, só vem comprovar mais uma vez, que a máscara lhe caiu, como noutras ocasiões.
Acredito, que tenha apanhado alguns, incluindo Vereadores da maioria de surpresa, sem tempo de reacção, servindo-se da reunião do executivo municipal, como uma experiência.
Mas em política e vindo de quem vem, tudo tem um sentido, e no mínimo estar de reserva a propostas sem sentido e sem razão, obviamente tem que ser contrariadas. Assim o fiz questionando da razão de tal proposta, mas como sempre, respostas não há.
Não posso deixar de referir, que a proibição aos jornalistas de assistirem às reuniões do executivo municipal, para além de ser um acto de absoluta censura dos tempos de hoje, é um rude golpe na vida democrática de Coimbra.
São anos e anos de um acto de cultura democrática, praticado por vários Homens, que honraram a função de Presidente da Câmara Municipal, e de que Coimbra se podia orgulhar, pela saudável convivência democrática.
Desde os debates, às propostas, as posições de cada um, a opinião, a informação, o detalhe, o pormenor, tudo isso durante anos e anos, foi colocado de forma transparente, junto dos cidadãos de Coimbra, pela via da participação dos jornalistas nas reuniões da Câmara Municipal.
Não posso deixar de recordar entre muitos o jornalista João Bravo, que lá onde estiver, deverá ter tido vontade de pegar na sua caneta e escrever sobre esta posição de Encarnação, com a sua forma muito própria de transmitir a mensagem.
Lamentável, que a cultura democrática de Coimbra, seja adulterada pela vontade do actual Presidente da Câmara, que de forma tipo descartável, raciocina só em função dos seus pequenos interesses políticos. Até que precisou, participaram, agora que vai para o último mandato, descarta-os.
Por outro lado, se a posição que o Dr. Encarnação tomou, é procurar ocultar as posições dos Vereadores da oposição, e se calhar mesmo as de alguns da maioria, quanto aos da oposição está redondamente enganado, pelo menos por mim terá o mesmo posicionamento estejam ou não jornalistas, e algo me diz que naturalmente serei muito mais exigente.
Mas esta atitude, para além de mesquinha, coloca-me uma dúvida, que só o Senhor Presidente da Câmara a poderá tirar, o que duvido. O que será que virá por aí, que o Presidente da Câmara não quer que os jornalistas ouçam?
Lamentável, mais uma vez, é a palavra que utilizo para caracterizar a proposta do Dr. Encarnação, pois trata-se de rude golpe na vida democrática de Coimbra.
Carlos Cidade
Fonte: “Diário de Coimbra“ - 23-11-2009
Bruce Lee nasceu a 27 de Novembro de 1940, num hospital chinês em São Francisco. Os nomes dos seus pais eram Lee Grace e Lee Hoi Chuen. Ele recebeu desde cedo educação e treino em Kung Fu em Hong Kong. Devido à fama de seu pai como um actor de Ópera Chinesa, Lee teve a oportunidade de aparecer em diversos filmes chineses quando era criança. Iniciou o seu estudo em artes marciais aos 13 anos de idade com o Wing Chun. Porém, estudou diversos tipos de artes marciais ao longo de sua vida, vindo a fundar mais tarde a sua própria arte marcial, o Jeet Kune Do.
Bruce Lee morreu em Hong Kong, aos 32 anos, 25 de Julho de 1973.
SEGURANÇA SOCIAL
PS e PSD negam reforma sem penalizações a 84 mil pessoas. A reforma sem penalizações aos 40 anos de descontos, independentemente da idade, implicaria a "ruptura" do sistema, garante o PS.
PS e PSD preparam-se para inviabilizar uma proposta que beneficiaria 84 mil pensionistas com longas carreiras contributivas, em nome da "sustentabilidade" da Segurança Social. Em causa estão as propostas do Bloco de Esquerda e do PCP, que prevêem o acesso à reforma sem penalizações de todos os trabalhadores que tenham 40 anos de trabalho e descontos para a Segurança Social, independentemente da idade.
O impacto foi ontem avançado pela socialista Sónia Fertuzinhos, num debate no Parlamento. Sem referir explicitamente o sentido de voto, a deputada foi clara quanto à posição do partido que suporta o Governo: "Com estas propostas, a ruptura da Segurança Social não era para daqui a uns anos, era no próximo Orçamento do Estado".
A aprovação da proposta implicaria, segundo cálculos do PS, que "nos próximos cinco anos teríamos anualmente a despesa de mil milhões de euros". "Só defende um sistema público de segurança social quem garante a sua sustentabilidade", referiu a deputada, argumentando que a actual lei já prevê bonificações para indivíduos com longas carreiras contributivas (ver caixa abaixo).
Cálculos que não convenceram o PCP. "Achamos no mínimo estranhas as contas que apresentou", referiu o deputado Jorge Machado. "Isto implica um acréscimo de 12 mil euros por pessoa, por ano. Qual é a reforma que implica este acréscimo quando estamos a falar de pensões absolutamente miseráveis?" questionou.
Ao DN, a deputada acrescenta que o montante se refere à despesa com os eventuais 84 mil pensionistas, mas também à perda de contribuições para a Segurança Social.
O PSD, que em Janeiro se absteve na votação de uma proposta idêntica, vai na sexta-feira votar contra. "Em tempos normais é uma injustiça que um cidadão que tenha 40 anos de trabalho não tenha direito a uma pensão completa. Só que vivemos tempos invulgares", argumentou Adão Silva, referindo-se à recessão, ao desemprego e ao envelhecimento da população. Os Verdes votarão a favor, enquanto o CDS-PP se mostrou "disponível" para a discussão na especialidade.
A proposta defendida pelos partidos de esquerda choca de frente com a estratégia que tem sido seguida pelo Governo socialista. Em vigor desde 2007, a reforma da Segurança Social introduziu uma série de mecanismos que tentam incentivar o adiamento da reforma. A penalização por antecipações foi agravada de 4,5% para 6% ano, ao mesmo tempo que se introduziram novas bonificações para quem opta por trabalhar mais tempo.
A introdução do factor de sustentabilidade implica, na prática, um aumento da idade da reforma. A fórmula prevê sucessivos cortes à medida que aumenta a esperança média de vida (este ano a penalização é de 1,32%). A alternativa é trabalhar mais tempo, além dos 65 anos.
Catarina Almeida Pereira
Fonte: Diário de Notícias - 26-11-2009
O direito à pensão é garantido a quem tenha 65 anos de idade e 15 de contribuições.
A pensão antecipada é garantida a quem tenha pelo menos 55 anos de idade e, nessa altura, 30 de contribuições.
Na pensão antecipada é aplicado um corte de 0,5% por cada mês de antecipação até aos 65 anos (6% por ano). Há, contudo, lugar a bonificação se, aos 55 anos, o indivíduo tiver mais do que 30 de descontos. Nesse caso, pode antecipar a idade da reforma em um ano por cada três anos que excedam os 30 exigidos, sem penalização.
Um indivíduo que aos 65 anos decida adiar a reforma tem direito a uma bonificação, que varia consoante a carreira contributiva (sendo de 1% ao mês para quem tem 40 anos de trabalho). No programa de Governo, o PS promete aprofundar esta bonificação.
Recebida de António Rodrigues
Inicia-se a demolição de um grupo de casas de rés-do-chão, pertencentes à família Pinto Monteiro, na confluência da Avenida Dias da Silva e Rua Bernardo de Albuquerque. No local onde se vêem os trabalhos está hoje a Escola Primária e a Junta de Freguesia (antiga) de Santo António dos Olivais.
Filme legendado em português
Para ver e ouvir com toda a atenção. Simplesmente emocionante.
Um manifesto que pugna pela presença de jornalistas nas sessões da Câmara Municipal de Coimbra, em prol da “transparência autárquica”, já se transformou em petição que pode ser subscrita online.
“Atendendo ao impacto do 'Manifesto anti-silêncio na Câmara de Coimbra', que inicialmente não era mais do que uma tomada de posição cívica, senti a necessidade de criar uma plataforma de acesso geral dos cidadãos, tendente a promover a alteração da decisão da Câmara e por isso lancei uma petição que está online e que pode ser subscrita”, anunciou hoje (dia 25) o ex-vereador socialista João Silva.
A petição, que pode ser subscrita em http://www.peticao.com.pt/comunicacao-social-cmc, "não visa a derrota de ninguém, mas, fundamentalmente, a transparência da actividade da Câmara e o acesso e observação directa dos órgãos de comunicação social da tomada de decisões do governo da nossa cidade, como vinha acontecendo há muitos anos”, refere.
O texto do “Manifesto anti-silêncio na Câmara de Coimbra” é o seguinte:
«O silêncio político de uma cidade é prenúncio da sua morte.
Uma cidade que aceita que o seu governo troque a abertura e o escrutínio público pela decisão fechada, tomada entre as quatro paredes duma sala de sessões, é uma cidade que vende o futuro.
Ocultar a face sobre a forma como as decisões são tomadas em nosso nome é renegar todo um passado de abertura e transparência, é um inaceitável comportamento político redutor da qualidade da democracia e indutor da suspeição e da desconfiança.
Uma cidade onde o presidente manda e os vereadores obedecem, cozinham acordos ou dormem sobre os dossiers não é uma cidade de futuro.
Fazer da Câmara de Coimbra um bunker onde se decide em segredo, afastando os jornalistas da reuniões do Executivo, não consta de nenhuma das propostas eleitorais que sufragámos nas recentes eleições e impedir os jornalistas de assistir às reuniões da Câmara – prática seguida em sucessivos mandatos – não foi um compromisso eleitoral anunciado, nem uma intenção manifestada.
Calar vereadores e silenciar a comunicação social é um acto de medo e de censura numa cidade onde se canta liberdade.
Os signatários querem continuar a saber como decidem os eleitos locais em sua representação e não aceitam o esbulho a esse direito pelo que se manifestam: Pela transparência autárquica na sua cidade; pela presença da comunicação social nas sessões da Câmara; contra o silêncio político na Câmara de Coimbra».
Já são signatários: João Silva, Joaquim Raimundo, Maria da Conceição Freire, Manuel Moreira Claro, Nuno Filipe, António Rochette, Vitalino José Santos, António Pinheiro, Artur Fontes, Rodrigues Costa, José Reis, Osório Gomes, Luís Duarte Coelho, Mário Ruivo, Manuel Machado, José Soares, António Manuel B. Ramos de Carvalho, Júlio Loureiro, Teresa Portugal, Francisco Fachada, Ricardo Castanheira, Lusitano dos Santos, António Vaz, Catarina Martins, Carlos Cidade, Ana Pires, José Manuel Pureza, Teresa Jorge, António Sousa Ribeiro, João Maria André, Rui Bebiano, José Dias, Ernesto Costa, João Paulo Dias, Miguel Cardina, Marisa Matias, Isabel Campante, Sandra Silvestre, Hugo Dias, António José André, Helena Loureiro, António Rodrigues, Luís Sousa.
Luis Santos
In: Jornal Digital “CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS” - 25-11-2009
Explicação de Carlos Encarnação, em vídeo retirado do Sexo e Cidade.
Por imperativo de consciência, subscrevi o Manifesto Anti-Silêncio na Câmara de Coimbra.
Veja e assine a PETIÇÃO.
Espectáculo encenado em Las Vegas, com música de fundo e da coreografia feita inteiramente de água.
COIMBRA - Reunião de CÂMARA
O vereador socialista Carlos Cidade vai hoje acusar Carlos Encarnação de ser o “factor de instabilidade” na Polícia Municipal. A intervenção do autarca do PS acontecerá no ponto 15 da agenda da reunião ordinária do município que decorrará esta tarde nos paços do concelho. Este ponto refere-se à votação do relatório final dos dois processos disciplinares postos a dois agentes. Documentos esses que, segundo o DIÁRIO AS BEIRAS anunciou na passada semana, foram elaborados pelo comandante António Leão – ele próprio o autor da queixa aos agentes visados – e que aponta, no primeiro caso, para uma pena de suspensão efectiva de 60 dias, enquanto o segundo se resume a uma pena de suspensão não efectiva de 45 dias.
PS: Notícia completa no jornal de hoje
Fonte: “Diário As Beiras” - 23-11-2009
DESCRIÇÃO: Corpo Expedicionário Português regressa da I Grande Guerra; inaugurado o mercado da praça da Figueira, em Lisboa; a primeira jukebox; Freddie Mercury anuncia que tem SIDA; Afonso X, o Sábio, de Castela; D. Francisco Manuel de Melo; Asafa Powell; Eminem e "Loose Yourself".
A candidatura de Ana Rosa Vaz para ingresso no Secretariado da Comissão Política Concelhia (CPC) de Coimbra do Partido Socialista está a ser questionada por vários camaradas, soube, hoje, o “Campeão”.
Juntamente com André Dias Pereira, António Vilhena, Irene Ferreira e Teresa Simões, aquela militante foi proposta por Henrique Fernandes para colmatar uma das cinco baixas no órgão executivo da CPC do PS/Coimbra.
Foi imediatamente impossível falar com a referida candidata.
Ao contrário dos outros quatro camaradas, Ana Rosa Vaz não integra a Concelhia socialista conimbricense mediante eleição, tendo a faculdade de assistir às reuniões na qualidade de membro da Comissão Política da Federação (órgão partidário de âmbito distrital).
A eleição de Ana Rosa Vaz, André Dias Pereira, António Vilhena, Irene Ferreira e Teresa Simões ficou por consumar, esta semana, na medida em que a votação efectuada na CPC se saldou por um empate.
Henrique Fernandes, líder concelhio do PS/Coimbra, propôs aqueles cinco camaradas para sucederem a Ana Cristina Rosa, Carlos Cidade, Maria do Rosário Pimentel, Paulo Penedos e Pedro Martins. À excepção da renúncia de Paulo Penedos, ocorrida em 2008, as restantes prendem-se com a postura de Henrique Fernandes enquanto principal protagonista socialista no contexto do processo eleitoral para a Câmara de Coimbra.
O órgão executivo da Concelhia conimbricense do Partido Socialista está sem quórum estatutário desde a demissão da jurista Ana Cristina Rosa, ocorrida há um mês.
Segundo fontes partidárias, Ana Cristina Rosa estranha a opção de Henrique Fernandes por uma camarada, Ana Rosa Vaz, cujo nome é susceptivel de ser confundido com o da jurista.
À animosidade de Ana Cristina Rosa, segundo as mesmas fontes, não será alheia a circunstância de Ana Rosa Vaz – ignorando, alegadamente, a opinião de Luís Ramos (ex-candidato do PS à presidência da Junta de freguesia de Santo António dos Olivais) – ter aceitado candidatar-se ao ingresso no referido Secretariado.
Marido da jurista, Luís Ramos é membro da Assembleia da principal freguesia de Coimbra, órgão em que Ana Rosa Vaz também tem assento.
Na carta de desvinculação do Secretariado, Ana Cristina Rosa lamentou “entraves colocados às escolhas dos candidatos em algumas freguesias”.
Henrique Fernandes tem declinado prestar esclarecimentos a respeito da devolução da carta com que Ana Cristina Rosa se demitiu, apesar de a missiva ter sido entregue na sede do PS/Coimbra.
In: Jornal Digital “CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS” - 20-11-2009
De acordo com o Diário de Coimbra de hoje, o presidente da Direcção da Académica terá dito ontem na Assembleia-Geral do clube, que “lamentava que algumas empresas tenham utilizado os camarotes do recinto sem pagar”.
Como sócio da Académica, com as quotas em dia e pagador dum modesto bilhete de época, só me resta dizer: assim é fácil assistir a jogos de camarote, comer uns croquetes e aparecer no social dos diários de Coimbra.
As contas do clube apresentam um resultado negativo de cerca de um milhão de euros (1.117.490,06 €). Vá lá vá lá.
Para mais pormenores sobre esta Assembleia-Geral, veja os "Pardalitos do Choupal"
Num liceu no Porto estava a acontecer uma coisa muito fora do comum. Um 'bando' de miúdas de 12 anos andava a pôr baton nos lábios, todos os dias, e para remover o excesso beijavam o espelho da casa de banho. O Cons. Exec. andava bastante preocupado, porque a funcionária da limpeza tinha um trabalho enorme para limpar o espelho ao fim do dia e no dia seguinte lá estavam outra vez as marcas de baton.
Um dia, um professor juntou as miúdas e a funcionária na casa de banho e explicou que era muito complicado limpar o espelho com todas aquelas marcas que elas faziam e, para demonstrar a dificuldade, pediu à empregada para mostrar como é que ela fazia para limpar o espelho.
A empregada pegou numa 'esfregona', molhou-a na sanita e passou-a repetidamente no espelho até as marcas desaparecerem.
Nunca mais houve marcas no espelho...
PS: Recebida por e-mail
Comentário: Vacina da gripe A - lucidez ou paranóia? A escolha é sua
Imagem da Internet
1. A "ministra" da Finlândia
Mesmo antes de se iniciar o Programa de Vacinação contra a Gripe A, já circulava na Internet um "famoso" vídeo da autoproclamada ex-ministra da Saúde da Finlândia, denunciando várias conspirações e maroscas que, resumidamente, davam a vacina contra a gripe A como um produto feito pelos americanos, destinado a extinguir a população de várias zonas do globo.
O vídeo circulou, mas poucos se deram ao trabalho de questionar tamanho disparate. Pois a senhora Rauni Kilde era médica e directora-geral da Saúde quando, em 1986 (há mais de 20 anos), teve um acidente de viação e ficou, digamos, com uma diminuição acentuada da sua lucidez. Por essa razão, foi declarada inapta e passou a ser uma entusiasta da ovnilogia, ou seja, o que trata de discos voadores e ET, tendo publicado inclusivamente um livro em que afirma ter sido salva três vezes por extraterrestres.
Infelizmente, este tipo de argumentação - que nada tem de científico nem de lógico - tem grassado na sociedade, promovido pela circulação de e-mails e pelo sensacionalismo de alguma imprensa (é tão fácil mistificar títulos de artigos ou "cachas"!).
NOTA: Ver video em referência
2. A vacina anti-gripe A
A vacina da gripe A é uma vacina segura e eficaz. Repito: segura e eficaz. E é bom que as pessoas assumam isto como um facto científico. Os efeitos colaterais que pode ter - como qualquer vacina - não a tornam insegura e resumem-se a febre baixa, dores musculares, inflamação no local da vacina e, nos adolescentes, sensação de desmaio. Os casos de reacção grave são raríssimos (menos de um caso para um milhão de vacinas!), e apenas em pessoas que tiveram reacções anafilácticas ao comer ovo (não são as inofensivas alergias da pele, mas ao verdadeiro choque "de cair para o lado").
Uma das questões que muita gente levanta é a "pressa" com que a vacina foi feita. Pois a dita "rapidez" (entre aspas) foi a necessária e suficiente, semelhante a todas as vacinas antigripais. Não houve, portanto, qualquer pressa e tudo foi feito com o controlo de qualidade adequado. Outro argumento: as multinacionais andam a ganhar muito dinheiro com as vacinas; ao que eu contesto: então os vendedores de lenços de papel também ganham com as constipações e com a gripe, o que não quer dizer que estejam envolvidos em qualquer teoria da conspiração ou de manipulação.
Mais um argumento: o adjuvante, de seu nome escualeno, que causaria autismo e outras coisas mais. Não é verdade, e tal já foi bastamente clarificado quando da polémica, aqui há alguns anos, sobre a vacina do sarampo. O facto de alguns países retirarem estas vacinas tem a ver com pressões ambientalistas referentes ao uso de mercúrio, mas as alternativas ainda são muito escassas. Obviamente que, um dia que haja capacidade de produzir vacinas em massa sem escualeno, serão estas que ocuparão o espaço vacinal em todos os países.
3. As grávidas e a morte fetal tardia
No nosso país, ocorrem todos os anos, em média, 300 mortes fetais após as 22 semanas de gestação. Em muitos destes casos não é possível encontrar uma explicação. Como o número de grávidas vacinadas com a vacina anti-gripe A está felizmente a aumentar, é natural que os casos como os relatados nestas duas últimas semanas - morte fetal em grávida vacinada - sejam cada vez mais frequentes, sem que isso permita extrair qualquer relação de causa-efeito.
Relembro também que a gripe A pode ter efeitos mais desastrosos na grávida do que na população em geral, devido às alterações do sistema imunitário que ocorrem na gravidez.
4. Em conclusão
As doenças matam, as vacinas não. Em Portugal, centenas de milhares de pessoas estão vivas e de boa saúde graças às vacinas. A gripe A, apesar de ser uma variante benigna e "mansa" da gripe, pode ter consequências graves, designadamente nas grávidas e noutros grupos de risco acrescido, bem como (segundo os dados da monitorização da pandemia que vão chegando) nas crianças de menos idade. Por outro lado, a contenção da pandemia passa por travar a transmissão entre as crianças, que têm sido, provadamente, as maiores disseminadoras da doença.
É tempo de optar: independentemente do que viermos a fazer (só se vacina quem quer!), há dois tipos de atitudes: a que é lógica, científica, lúcida e isenta, ou a que é sensacionalista, mal informada e não fundamentada... como os ovnis e extraterrestres da ex-ministra que nunca foi ministra...
Mário Cordeiro, Pediatra e professor de Saúde Pública - Faculdade de Ciências Médicas (Universidade Nova de Lisboa)
In: Jornal “PÚBLICO” - 19-11-2009
Nota de Rodapé:
Gripe A: Ministra da Saúde confirma oitava morte em Portugal
No fim do ano passado, visitei a Índia, país que me fascinou pelos seus contrastes, em todos os sentidos.
Nessa viagem, a minha amiga Ester Afonso fez o respectivo registo fotográfico que agora, mais uma vez, vai expor. Pela sua sensibilidade e conhecimentos fotográficos e pela beleza da própria Índia, seguramente que esta exposição vai ser mais um sucesso.
Todas as informações podem ser obtidas nos sites abaixo.
http://www.alpiarca.pt/biblioteca/index.html
http://momentos-perfeitos.blogspot.com
No domingo dia 22 de Novembro de 2009, pelas 11h 30m, vai realizar-se no Pavilhão Multidesportos de Coimbra o primeiro encontro oficial da nova equipa RovTeam/Olivais na sua "casa" de Coimbra, a contar para o Campeonato Nacional de Basquetebol em Cadeira de Rodas.
Esta equipa foi formada recentemente por iniciativa de um grupo de ex-doentes do Hospital Rovisco Pais na Tocha e é treinada por Pedro Paiva. É a única equipa de cadeira de rodas do distrito de Coimbra e joga no Pavilhão Multidesportos de Coimbra com o apoio da Câmara Municipal de Coimbra.
A equipa tem 10 jogadores, foi formada há cerca de um ano com pessoas com pouca ou nenhuma experiência de basquetebol. Já realizou 4 jogos para o campeonato nacional, tendo ganho dois e perdido dois.
O capitão, Nelson Oliveira está esperançado no aparecimento de adeptos nos jogos em Coimbra: "o que esperamos era que tivéssemos adeptos a assistir ao jogo, e penso que isso vai acontecer até porque somos a única equipa da zona centro e a primeira, e penso que vai haver." As suas expectativas para a equipa são realistas: "Como é a primeira vez que estamos a participar, eu diria que se calhar vamos conseguir fazer alguma surpresa e é esse o objectivo, dado que só temos um ano de
trabalho e nenhum dos atletas tinha sido anteriormente atleta federado em basquete."
O treinador Pedro Paiva tem uma ideia precisa de até onde a equipa pode ir: "Os objectivos deste ano é tentarmos ir aos playoffs finais. Acho que temos equipa para conseguirmos esses objectivos." Ficar entre os oito primeiros parece pois exequível apesar de ser "o primeiro ano que estamos a jogar contra equipas que já jogam há 10/11 anos, com muita experiência." E essas equipas até contam com jogadores na
selecção nacional que tão boa conta de si tem dado em competições internacionais. A Selecção Nacional recebeu o prémio Prestígio Nacional na Gala do Olivais 2008.
A Dra. Arminda Lopes, presidente da Associação Rovteam que foi constituída para suportar as actividades da equipa (que treina no Hospital Rovisco Pais na Tocha) lamenta-se do pouco apoio já obtido pela equipa: "Os apoios que nós temos não dão rigorosamente para nada contando que uma cadeira de basquetebol custa 3.500 euros. Só conseguimos comprar uma com o apoio de um particular. Faltam-nos neste momento 9 cadeiras de basquetebol. Eles estão mal sentados porque as cadeiras têm de ser feitas por medida, para cada um deles."
O treinador Pedro Paiva entende que "As regras são muito semelhantes, a grande diferença é que temos que considerar o atleta e a cadeira como um só jogador e implica que haja um bom manuseamento da cadeira."
A Dra Arminda Lopes acha mesmo que se as pessoas "forem ver o basquete em cadeira de rodas vão ver que é uma coisa muito gira, é um desporto diferente mas igual ao basquete, que para mim também é um jogo muito interessante. As pessoas vão ficar muito entusiasmadas e vão gostar de ver."
Esperamos que muitos adeptos do Basquetebol acorram ao Pavilhão Multidesportos no próximo dia 22 de Novembro pelas 11h 30m da manhã para apoiar esta nova equipa do distrito de Coimbra.
Ana Isabel Rosendo
(Directora de Informação e Comunicação do Olivais Futebol Clube)
Estratégia de Henrique Fernandes passa pela “segurança no emprego”
Até a mãe ficou admirada.
Umberto Eco reuniu uma série de intervenções e de artigos num livro, com o título “A Passo de Caranguejo”. Título sugestivo, face a uma visão de retrocesso politico fruto de um conjunto de acontecimentos do início deste século, que, com grande lucidez e profundidade, foi identificando e analisando.
Também por aquilo que tem acontecido em Coimbra, concretamente no âmbito político, lembrei-me daquele título e do que ele indicia.
Um olhar sereno e profundo, sobre os últimos anos da nossa vida política, leva, estou certo, a grande maioria do conimbricenses a reconhecer que a cidade “andou para trás”.
A progressiva desvitalização do nervo político da cidade é por demais evidente e também é evidente que esse processo tem origens e causas internas, dele resultando óbvios prejuízos para a cidade.
Um dos espaços de observação, por excelência, da actividade política local situa-se no exercício da actividade autárquica, porque aí se conjugam aspectos ideológicos com a prática de exercício do poder e, também, aí se reflectem os níveis de organização e de consistência dos principais partidos.
Vejamos então. Hoje quem governa Coimbra é o “partido” do Dr. Carlos Encarnação que integra a o PPM, o CDS/PP, o PPD/PSD e a CDU. Esta é uma verdade insofismável verificável na organização e funcionamento do Executivo bem como da Assembleia Municipal.
A cidade enfrenta a dificuldade de não reconhecer nenhum projecto político coerente que aponte um caminho de futuro e as sucessivas purgas e afastamentos de vereadores foi sendo feita de forma a demonstrar que não é um partido ou coligação partidária que governam mas que há alguém que põe e dispõe sem reservas.
Tudo isto com a espantosa agravante de que esse alguém soube manobrar todo um colectivo de modo a obter ganhos políticos, inclusivamente de ordem familiar, para além de ter o estatuto de arguido, sem que isso perturbe quem quer que seja. Há alguns anos esta realidade seria impensável.
Não é por acaso que cada vez mais o presidente da Câmara é conhecido por prefeito.
Dos restantes partidos que se opõem ao “partido” do Dr. Carlos Encarnação o único com responsabilidades na Câmara é o PS e os sinais que deu no início deste mandato não podiam ser mais preocupantes.
Na primeira reunião, a impressão que deu foi a de desunião, de incoerência e de desinteresse.
Desinteresse, porque o segundo elemento da lista, um apregoado trunfo técnico, faltou logo quando havia uma importante discussão de natureza técnico legal, dado que estava em apreço o Regimento da Câmara.
Incoerência, porque na votação do referido Regimento, nomeadamente numa questão de grande sensibilidade política – a presença da comunicação social nas reuniões da Câmara – houve um renegar de toda uma história de transparência cultivada durante três mandatos consecutivos pelo próprio partido.
Desunião, porque os três vereadores presentes votaram de forma diversa. Pior era difícil para início de mandato.
É evidente que Coimbra vive um retrocesso galopante na qualidade da sua vida política. Há um tamponar da transparência e da abertura aos munícipes em tudo contrário a uma melhor governança, que é apanágio das cidades vivas, criativas, inovadoras e culturalmente fortes que vão emergindo por esse mundo fora.
Infelizmente, Coimbra caminha politicamente a passo de caranguejo.
Escrito por João Silva
In Jornal "CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS" - 19-11-2009
O Olivais quase esmagou uma equipa croata no seu primeiro jogo europeu em casa desta época. Vitória por 67-61 depois de ter estado com 15 pontos de avanço no fim do 3º período.
A equipa olivanense aproveitou o factor casa e conquistou esta quarta-feira o primeiro triunfo da época na Eurocup Women, diante das croatas do ZKK Medvescak, na segunda jornada do Grupo B.
Trata-se de um brilhante desempenho das campeãs nacionais, que na época passada passaram à fase seguinte desta competição e este ano se posicionam para repetir o feito.
O Olivais Coimbra está determinado em repetir a excelente campanha da época passada na Eurocup Women, quando a equipa chegou à segunda fase da competição, apesar da equipa extremamente jovem desta época. Depois de um arranque menos bom – derrota esperada na primeira jornada contra a equipa mais forte do grupo – as campeãs nacionais tiraram o melhor partido do factor casa e derrotaram esta quarta-feira à noite as croatas do ZKK Medvescak, por 67-61.
O início do encontro foi pautado pelo equilíbrio, com uma excelente defesa por parte da equipa portuguesa. Alguma dificuldade na concretização impediu a equipa portuguesa de se distanciar no marcador.
No segundo tempo a equipa portuguesa conseguiu distanciar-se no marcador, graças a um melhor acerto nos lançamentos, chegando ao intervalo com uma vantagem de 6 pontos (37-31). No reatar da partida as atletas treinadas por José Araújo conseguiram aprofundar a sua superioridade e, não obstante a forte reacção encetada pelas croatas nos derradeiros 10 minutos, a vantagem até então conseguida pela formação de Coimbra acabaria por ser suficiente para a obtenção do primeiro triunfo da época na Europa.
Destaque (surpreendente) para a diferença no total de ressaltos, factor demonstrativo do poderio das jogadoras conimbricenses: 36 contra apenas 19 das croatas!
Ao nível dos desempenhos individuais, destaque para as norte-americanas Danyel Crutcher e Jhasmin Player. A primeira esteve imparável, somando 21 pontos, 11 ressaltos e 1 roubou de bola; a segunda ajudou com 16 pontos, 8 ressaltos, 2 assistências e 1 roubo de bola. Patríca de Jesus marcou 6 pontos, Sofia Carolina 6 pontos, Maria João Andrade 5 pontos, Michelle Brandão 5 pontos e Ana Catarina Rodrigues 3 pontos.
De salientar ainda os 7 ressaltos conseguidos pela jovem Sofa Carolina e as 7 assistências da base Michelle Brandão.
Estamos a melhorar
O treinador José Araújo não escondeu no final o seu contentamento. “Estou feliz porque ganhámos o jogo. Temos um grupo bastante jovem e para uma equipa portuguesa é bastante difícil ganhar um encontro na Eurocup. Jogámos bem em três quartos da partida, com a inconsistência natural de uma equipa jovem, mas estamos a melhorar. No quarto período estávamos ansiosos e permitimos que o ZKK dominasse o encontro”, referiu o técnico, prosseguindo a sua análise: “De qualquer forma, conseguimos voltar ao nosso melhor nível defensivamente e isso conduziu-nos à vitória. Estamos muito felizes pela equipa e pelo basquetebol português”.
Michelle Brandão contou como as jogadoras viveram o encontro. “Todos os jogos são difíceis e temos de entrar muito concentradas. Foi o que fizemos e isso permitiu que tivéssemos controlado grande parte do jogo”, referiu a atleta portuguesa. “Esta vitória é muito importante para a nossa equipa porque dá-nos confiança. Tentamos melhorar de jogo para jogo, queremos defender melhor e se possível elevar o nosso nível, de modo a podermos passar à próxima fase.”
O treinador croata Victor Kovac deu os parabéns à equipa do Olivais e considerou que a equipa conimbricense jogou melhor que a equipa croata. Lamentou-se que o jogo interior da sua equipa não foi eficaz (surpreendente quando uma equipa portuguesa joga contra uma equipa do leste da europa!) e que não conseguiram lidar com a pressão a campo inteiro do Olivais. A capitã da equipa croata também reconheceu a superioridade portuguesa, mas espera vencer a equipa portuguesa quando esta jogar em Zagreb.
Na terceira jornada, a realizar na próxima semana, o Olivais Coimbra visita as belgas do Dexia W. Namur.
Ana Isabel Rosendo
(Directora de Informação e Comunicação do Olivais Futebol Clube)
Li, há dias, que ainda existe o Conselho da Cidade, mas que estará prestes a morrer. Parece aguardar apenas pela extrema-unção para que se fine.
Por mim, admitia-o, de há muito, morto. Aliás, como sempre disse, e o tempo acabou de o provar, a sua criação mais não foi do que uma das várias iniciativas tendentes a derrotar então o PS, autarquicamente.
Atingido esse objectivo, e colocada na Câmara a coligação “Por Coimbra” (Centro-Direita) com a CDU, o Conselho da Cidade esvaziou-se, lentamente, para não dar muito nas vistas, mas esvaziou-se.
Os mais ingénuos e crentes nas virtudes da coisa, os que haviam aderido por bem, foram percebendo, a pouco e pouco, que o músculo participativo e o entusiasmo militante das grandes figuras que lhe deram forma tinham desertado.
Verdadeiramente, nunca houve um verdadeiro Conselho da Cidade, mas sim um Conselho Anti-PS, o qual, atingidos os seus objectivos, se esqueceu da Cidade. Esqueceu-se das promessas sonantes que fez, do combate pelo orçamento participativo, da análise e avaliação dos programas eleitorais e da emissão do seu “isento” parecer sobre os mesmos, etc.
Por outro lado, os grandes protagonistas do combate pela elevação da qualidade da democracia em Coimbra ficaram-se pelo deslumbramento com a gravata e o sorriso do dr. Carlos Encarnação, e partiram para outras análise, outras experiências e outras terras.
A cidade deve-lhes, para já, oito anos de uma gestão de 12, cujo principal mérito foi o de diminuir a qualidade da democracia no município, de promover a opacidade da Câmara, de colocar Coimbra na lista das cidades geridas por arguidos.
Resta desejar ao Conselho da Cidade o requiem aeternam (repouso eterno) e esperar que os seus entusiastas progenitores nos digam, um dia, afinal, onde têm estado nos últimos oito anos.
Escrito por João Silva
In Jornal Digital "CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS" - 19-11-2009