António Borges, economista, ex-dirigente do PSD e conselheiro do Governo para as parcerias público-privadas, defende a baixa de salários em Portugal como “uma urgência”. Tudo isto em defesa do país, claro.
Em 2011, este “crânio” que qualquer país gostaria de ter, mas que é um orgulho lusitano, ganhou 225 mil euros livres de impostos. Como diretor do FMI para a Europa, ganhou o ano passado mais 225 mil euros, também livres de impostos. É que isto de pagar impostos é uma chatice e o homem não gosta. Irrita-se.
Os trabalhadores portugueses, pelo contrário, pagam 70% do que ganham em impostos. Curiosamente, só a partir de amanhã “estamos livres” de impostos. Estivemos até hoje, 155 dias, a trabalhar para entregar tudo ao Fisco.
Oh Borges, porque não te calas?