O mau tempo que se tem feito, leva-me a ler (ainda) mais e a ver alguns programas de televisão. “Querida Júlia”, nas manhãs da SIC foi um deles. No meio de tantas histórias de desgraças, prato forte do programa, para puxar o país ainda mais para baixo, a apresentadora Júlia Pinheiro está todo o tempo às gargalhadas, talvez para puxar o país para cima. Do que ela se ri, não dá para perceber, a não ser que seja adepta do humor negro, o que não quero acreditar.
Apresentação pública do livro "PROMOÇÕES, SILÊNCIOS, DESVIRTUAÇÕES - A informação ao serviço da estação", de Dinis Manuel Alves. 3 de Março de 2010, na Casa da Cultura, em Coimbra. Final do acto, ...
A sala foi pequena para todos aqueles que quiseram assistir a mais um lançamento literário do Dinis Alves. Está novamente de parabéns.
Dinis Manuel Alves na Casa Municipal da Cultura
(Sala de Conferências Francisco de Sá Miranda)
Hoje, dia 3 de Março (4ª Feira) às 18 horas
Nas televisões portuguesas pratica-se um jornalismo de guerra sem que seja preciso arriscar repórteres no campo de batalha. A guerra é suja e trava-se entre as estações de televisão.
Promovem-se os produtos da casa, com os telejornais servindo de outdoors para alavancar audiências e desmoralizar o inimigo da frequência ao lado. É publicidade travestida de notícia, com a vantagem de não contar para as quotas.
O cidadão-telespectador perde, mas perde muito mais com outras práticas, muito mais condenáveis também. Há silêncios comprometedores, verdadeiros apagões noticiosos, e há desvirtuações graves merecendo lugar de destaque no pelourinho das falhas deontológicas.
Dinis Manuel Alves passou à lupa centenas de telejornais das TV’s portuguesas, dando conta, neste livro, de autênticas campanhas de manipulação informativa. “A informação ao serviço da estação” talvez se devesse chamar “Como eles nos enganam”.
Este é o primeiro de quatro livros integrados no projecto de investigação da tese de doutoramento defendida pelo autor na Universidade de Coimbra em Abril de 2005.
Edição “Mar da Palavra”.
Aquilo que parecia inicialmente ser uma entrevista, descambou numa troca de insultos entre a pivô do Jornal Nacional da TVI, Manuela Moura Guedes, e o bastonário da Ordem dos Advogados, António Marinho Pinho.
Aparentemente, o bastonário foi convidado para esclarecer o clima tenso que se vive na Ordem dos Advogados. Foi difícil a Marinho Pinto explicar os seus pontos de vistas; mas também foi difícil a Manuela Moura Guedes conduzir a entrevista como faz habitualmente. Marinho Pinto fez-lhe frente, ao contrário da maioria dos seus convidados, e a confusão instalou-se.
Veja o vídeo com a parte final desta “entrevista”, e tire as suas próprias conclusões.
Sinceramente, não acredito que a classe jornalística se reveja neste tipo de jornalismo, que mais parece um julgamento semanal. Desta vez, as coisas não correram bem a Manuela Moura Guedes e o resultado foi aquele que podem ver neste vídeo.